A Associação Chapecoense de Futebol completa 50 anos. Veio ao mundo no dia 10 de maio de 1973. Este livro é, principalmente, uma singela homenagem do autor para o cinquentenário da Chape. Cinquenta anos n&atil
Conhecido pela defesa do imaterialismo, o filósofo irlandês George Berkeley (1685-1753) fez importantes contribuições para várias áreas fundamentais da filosofia (metafísica, filosofia da c
Luiz César de Sá se interroga neste livro sobre as técnicas letradas na base do funcionamento de querelas da França dos séculos XVI e XVII. Os métodos empregados na análise de escritos
Os estudos aqui reunidos demonstram as tantas possibilidades analíticas que se abrem quando observados os casos de escândalo nas artes e nas letras brasileiras. Por diferentes caminhos, as situações estudad
Os estudos aqui reunidos demonstram as tantas possibilidades analíticas que se abrem quando observados os casos de escândalo nas artes e nas letras brasileiras. Por diferentes caminhos, as situações estudadas f
Por mais familiares que os termos estampados no titulo deste ensaio possam parecer, atestam a grande distância que nos separa de um passado em que a conveniência necessária entre as palavras e as coisas estava exposta
A produção literária, cultural e artística entre 1890-1920 reunida sob o termo “Belle Époque” é representada na historiografia com um pálido traço que sugere transi&cced
Em Mito e literatura, o leitor encontrará essencialmente cinco aulas de hermenêutica. Na verdade, são autênticas master classes, dedicadas a cinco obras da literatura latino-americana do século XX que seg
Ano da edição: 2018 Organizadoras: Rosana Maria Badalotti, Cristiane Tonezer, Dunia Comerlatto ISBN: 978-85-7897-300-1 Páginas: 700 Esta publicação é resultado da realização do “II Seminário Regional: Território, Territorialidades e Desenvolvimento Regional: os Movimentos Sociais”, que aconteceu entre os dias 10 e 11 de novembro de 2016, na Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ), e contou com a promoção do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Políticas Sociais e Dinâmicas Regionais e copromoção do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação. Esta obra contou com o apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc). Esta obra apresenta parte de textos proferidos em conferências, mesas-redondas e nos quatro grupos de trabalho – Movimentos Sociais Rurais; Movimentos Sociais Urbanos; Governança do Território, Institucionalidades Sociais e Desenvolvimento Regional; e, Movimentos Sociais e Desafios Contemporâneos – que reuniram trabalhos de pesquisas, experiências e ações políticas, econômicas e culturais apresentados por estudantes de diferentes cursos de graduação e pós-graduação, professores e profissionais e militantes de movimentos sociais de diferentes regiões do País.
Ano da edição: 2022 Organizadores: Maria Assunta Busato; Junir Antônio Lutinski ISBN: 978-65-88029-69-5 Páginas: 215 A Covid-19 surgiu no final do ano de 2019 e disseminou-se rapidamente, tornando-se um desafio em saúde pública no mundo todo. Esta obra reúne reflexões, resultados de pesquisas e proposições de pesquisadores brasileiros, argentinos e bolivianos, acerca de grupos populacionais singularmente afetados pela Covid-19 e aponta caminhos para o enfrentamento das vulnerabilidades geradas durante a pandemia. Apresentam-se reflexões acerca das estratégias e políticas públicas adotadas pelos governos e autoridades de saúde que podem servir de base teórica para enfrentamento de crises em saúde, como a pandemia de Covid-19.
Ano da edição: 2022 Organizadores: Saulo Gomes Thimóteo; Valdir Prigol ISBN: 978-65-88029-64-0 Páginas: 180 Chega mais perto e contempla as palavras. Cada uma tem mil faces secretas sob a face neutra e te pergunta, sem interesse pela resposta, pobre ou terrível que lhe deres: Trouxeste a chave? “Procura da poesia” Carlos Drummond de Andrade
Ano da edição: 2019 Coordenadora: Márcia Moreno; Bolsista: Alini Lopes ISBN: 978-85-7897-311-7 Páginas: 135 A obra aborda as exposições que aconteceram na Galeria Agostinho Duarte. Fundada em 11 de maio de 2011, a Galeria de Artes Agostinho Duarte é um ambiente artístico-cultural e está vinculada ao curso de Artes Visuais da Universidade Comunitária da Região de Chapecó - Unochapecó. Localizada no Bloco C, tem a finalidade de promover manifestações artísticas e culturais e de proporcionar a difusão das Artes Visuais em Chapecó, assim contribuindo para o desenvolvimento da região.
Ano da edição: 2021 Organizadores: Hilário Júnior dos Santos; Elcio Cecchetti ISBN: 978-65-88029-47-3 Páginas: 226 A Aprendizagem Baseada em Experiências (ABEx) é uma concepção de aprendizagem que busca promover a formação integral nos âmbitos social, interpessoal, pessoal e profissional, por meio de processos pedagógicos centrados nas dimensões do saber (conceitos), saber-fazer (habilidades) e saber-ser/viver (atitudes), a partir de metodologias que estimulem o protagonismo e o projeto de vida dos estudantes. A presente obra reúne diferentes contribuições que, de um lado, abordam a ABEx desde suas bases conceituais, metodológicas e avaliativas e que, de outro, tecem reflexões e relações acerca das dimensões da pesquisa, extensão, internacionalização e inovação, bem como dos processos de subjetivação e de acolhimento das expectativas dos sujeitos contemporâneos.
Ano de edição: 2023 Organizadores: Maria Aparecida Lucca Caovilla (orgs) ISBN: 978-85-7897-355-1 Páginas: 40. A Rede de Observatórios Latino-Americanos para a Efetivação da Agenda 2030 –REDE OBSERVA AG2030 – nasce da união de pesquisadores e pesquisadoras de Universidades do Brasil e da Argentina, por meio do projeto denominado “Agenda 2030: Experiências da Colaboração Interinstitucional de Pesquisas e Observatórios para Subsidiar Políticas Públicas para o Desenvolvimento Sustentável”, que propõe a disseminação da Agenda 2030 e o estudo especializado em torno dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para apoiar e subsidiar a (re)elaboração de políticas públicas e diretrizes para o desenvolvimento socioeconômico e ambiental a partir de experiências interinstitucionais de pesquisas no âmbito de atuação da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Chapecó, Santa Catarina), Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Ijuí, Rio Grande do Sul), Universidad Nacional de Misiones (Misiones/Argentina) e Universidad Gastón Dachary (Misiones/Argentina). A Agenda 2030 e os 17 Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável da ONU são oportunidades concretas de promover a transformação que a sociedade do século XXI requer para um novo marco civilizatório no Planeta, pressupondo a existência de uma responsabilidade coletiva e difusa diante das consequências atuais e futuras do desenvolvimento. As páginas seguintes foram elaboradas para oportunizar a interlocução entre as línguas espanhola e portuguesa e a troca de conhecimentos para construção de uma perspectiva de criação de novos hábitos e valores no âmbito da compreensão do próprio exercício da cidadania e da Agenda 2030 da ONU e os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Importante destacar que a presente obra foi financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Estado de Santa Catarina (FAPESC), no âmbito do Edital de Chamada Pública FAPESC No. 15/2021 - Programa de Ciência, Tecnologia e Inovação de Apoio aos Grupos de Pesquisa da Associação Catarinense das Fundações Educacionais – Acafe - Termo de Outorga: No. 2021TR001154. A Rede de Observatórios para a Efetivação da Agenda 2030 – REDE OBSERVA AG2030, deseja que o conteúdo desta produção sirva de orientação para mudanças sociais por meio dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU.
Ano de edição: 2023 Organizadores: Maria Aparecida Lucca Caovilla (orgs) ISBN: 978-85-7897-353-7 Páginas: 282. O projeto denominado “Agenda 2030: Experiências da Colaboração Interinstitucional de Pesquisas e Observatórios para Subsidiar Políticas Públicas para o Desenvolvimento Sustentável” estabeleceu como uma de suas metas a disseminação da Agenda 2030 e o estudo especializado em torno dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para apoiar e subsidiar a (re)elaboração de políticas públicas e diretrizes para o desenvolvimento socioeconômico e ambiental a partir de experiências interinstitucionais de pesquisas no âmbito de atuação da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Chapecó, Santa Catarina), Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Ijuí, Rio Grande do Sul), Universidad Nacional de Misiones (Misiones/Argentina) e Universidad Gastón Dachary (Misiones/Argentina). As atividades deste projeto contribuem para a ciência, pois sustentam-se na produção de pesquisas que dão suporte às políticas e aos serviços públicos, como: desenvolvimento socioeconômico, socioambiental e político sustentável; inserção científica no mundo social e apropriação consciente desses avanços para o fortalecimento da democracia e de uma cidadania plena, em conformidade com a Política Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação que propõe o avanço de todas as áreas do conhecimento, o equilíbrio regional transfronteiriço, o desenvolvimento econômico sustentável e a melhoria da qualidade de vida da população da região Oeste do Estado de Santa Catarina, Noroeste do Rio Grande do Sul e Nordeste da Argentina, em sintonia com os objetivos da Agenda 2030 da ONU. Ainda, a execução deste projeto vem incentivando a integração de pesquisadores, docentes, estudantes, profissionais, empreendedores e demais agentes, buscando a solução de desafios e problemas regionais, estaduais e internacionais, na melhoria da qualidade de vida dos cidadãos e cidadãs da região de fronteira. Importante destacar que a presente obra foi financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Estado de Santa Catarina (FAPESC), no âmbito do Edital de Chamada Pública FAPESC No. 15/2021 - Programa de Ciência, Tecnologia e Inovação de Apoio aos Grupos de Pesquisa da Associação Catarinense das Fundações Educacionais – Acafe - Termo de Outorga: No. 2021TR001154. A Rede de Observatórios Latino-Americanos para efetivação da Agenda 2030- REDE OBSERVA AG2030 deseja uma boa leitura!
“A danação do objeto: o museu no ensino de História”, de Francisco Régis Lopes Ramos, foi o primeiro volume da Coleção “História e Patrimônio”, organizada pelo Centro de Memória do Oeste de Santa Catarina (CEOM) e publicada pela Argos Editora da Unochapecó. O pesquisador e educador Francisco Régis sempre desconfiou dos museus e procurou encontrar novas formas de compreender quais as reais intenções por trás das exposições e é isto que ele aborda nesta obra.O autor busca trazer novos pensamentos e reflexões sobre como podemos aprender com os objetos, indo além da aparência das exposições museológicas. Francisco Régis liberta os objetos dos museus de seus aprisionamentos ao “passado histórico”, trazendo-os para um contexto contemporâneo, em busca do sentido da relação entre homem e objeto, memória e história, ciência e educação.Este livro está imerso no universo dos museus e faz o leitor desbravar aquela desorganização organizada dos conteúdos expostos, entendendo o significado de suas imagens, palavras ocultas e vozes silenciadas. E em meio aos espaços onde os objetos são colocados, deslocados, arranjados e removidos o autor nos faz pensar sobre o uso que os objetos fazem de nós, os ‘espectadores’. Sobre o autorFrancisco Régis Lopes Ramos é professor titular do Departamento de História da Universidade Federal do Ceará (UFC) e pesquisador do CNPq com bolsa produtividade (nível 2). Possui graduação em História pela UFC (1992), mestrado em Sociologia pela UFC (1996) e doutorado em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2000). Tem experiência na área de História, com ênfase em História, atuando principalmente nos seguintes temas: memória, escrita da história, tempo, literatura e museu.
Na era digital, onde as redes sociais se tornaram um grande marco histórico da evolução tecnológica e seu uso passou a ser de extrema importância para todos, o surgimento de novas plataformas digitais se torna cada vez mais popular ao redor do mundo. Assim, hoje decidimos falar de uma plataforma para leitores que tem o objetivo de unir amantes da literatura.O Skoob é uma rede social criada para leitores e novos escritos que buscam compartilhar seus gostos literários. é uma rede que simula uma estante virtual onde você pode adicionar em seu perfil o que está lendo, o que pretende ler, o que está relendo e até mesmo as leituras que desistiu. O que o Skoob pretende alcançar é o compartilhamento de experiências, lá você pode registar obras e deixá-las abertas ao público, trazendo oportunidades para escritores e leitores no mercado literário compartilharem experiência literária, opiniões e dicas de leitura.O que faz a experiência de usabilidade ser ainda mais interessante é a forma como o Skoob tem conectividade com outras plataformas e mídias. Um dos seus benefícios é que ela está vinculada com lojas de comércio, podendo fazer relações entre os preços disponíveis on-line e lhe mostrando as ofertas do mercado. A plataforma do Skoob também está disponível para iOS e Android.A Editora Argos já possui um perfil na rede, nossos livros também estão disponíveis para serem adicionados em suas estantes de seus perfis, avaliados e compartilhados com seus amigos de leitura.
A Editora Argos vai participar da XX Feira Pan-Amazônica de Livros, em Belém, no Pará, de 26 de maio a 4 de junho. Neste ano a feira homenageará o poeta Mário Faustino e o mundo da poesia.Mário Faustino nasceu em Teresina, no Piauí. Ainda muito jovem tornou-se redator e cronista na Província do Pará e na Folha do Norte. Em 1955 publicou seu único livro de poemas e se mudou para o Rio de Janeiro, onde ficou conhecido por seu trabalho de divulgação da poesia no Jornal do Brasil. Em 1962, com apenas 32 anos, o jovem poeta morreu em decorrência de um acidente de avião.“A poesia é o lugar que os novos navegadores contemporâneos precisam descobrir, como faziam os portugueses e espanhóis nas grandes descobertas marítimas dos séculos XV e XVI.” (Paulo Chaves, secretário de Estado de Cultura, ao falar sobre o homenageado deste ano).
No último sábado, dia 18 de agosto, alunos de duas turmas de pós-graduação da Unochapecó de São Lourenço do Oeste – em Desenvolvimento Regional Sustentável e em Contabilidade e Controladoria – realizaram uma visita guiada pelo campus da Unochapecó em Chapecó. Entre os setores, os estudantes visitaram a Editora Argos.Os alunos conheceram a editora e todo o processo interno, as etapas fundamentais para a elaboração das obras, os setores e como funcionam todos os processos de produção. Depois da visita foram sorteadas algumas obras da editora aos acadêmicos.
A obra “O golpe civil-militar de 1964 no Sul do Brasil”, organizada por Alessandro Batistella, é uma grande contribuição a atuais debates em relação ao “passado que não passa”. O livro aponta a experiência de uma ditadura, relativizada, inviabilizada, negada e esvaziada de conteúdo, que, por vezes, acabou disseminando efeitos na sociedade, marcando de forma significativa uma grande parcela da população.A obra foi resultado de uma rigorosa pesquisa e reflexão dos autores aqui presentes, apresentando estudos acadêmicos do Golpe de Estado de 1964, em contexto da realidade enfrentada no Sul do brasil. Com seu grande aporte, esta pesquisa busca analisar e estudar novas historiografias sobre a época, trazendo novas perspectivas, reflexões e conhecimentos. Procura mostrar como um passado ditatorial traumático interferiu em muitas questões sociais na região.A qualidade dos artigos, certamente, produziram efeitos mobilizadores, eles vão despertar diversos motivos para aprofundar e mergulhar em nossas próprias reflexões em relação a todo o ocorrido, e, assim, pensar em novos caminhos, ampliando novos horizontes explicativos. Além do formato impresso, o livro também está disponível em formato e-book e estão à venda em nosso site, confira: <http://www.editoraargos.com.br/>. Sobre o organizador Alessandro Batistella é graduado (2004) e mestre (2007) em História pela Universidade de Passo Fundo (UPF). Doutor (2014) em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atualmente, é professor do curso de História e do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade de Passo Fundo (UPF).
A Argos Editora da Unochapecó disponibilizou os anais do IV Encontro Regional de Plantio Direto na Palha - Qualidade do Plantio direto: desafios e perspectivas e do II Seminário Território, Territorialidades e Desenvolvimento Regional.O IV Encontro Regional de Plantio Direto na Palha tem como objetivo ampliar as discussões a partir de novos e velhos desafios que constituem temas para reflexão, aperfeiçoamento e debates quanto ao Sistema de Plantio Direto (SPD), permitindo envolver pesquisadores, acadêmicos, produtores rurais e técnicos agropecuários da região oeste de Santa Catarina.O II Seminário Território, Territorialidades e Desenvolvimento Regional teve como objetivo o debate com o meio acadêmico, profissional, militantes e sociedade em geral sobre pesquisas, estudos e experiências dos movimentos sociais em suas dinâmicas, ações políticas, econômicas e culturais, na perspectiva do desenvolvimento territorial e regional.Para baixar, entre na aba “A Argos” e na aba “Anais”, estes não são os primeiros Anais disponibilizados no nosso site (www.editoraargos.com.br), acesse e confira.
O livro “Disputas e ocupação do espaço no oeste catarinense: a atuação da companhia territorial Sul Brasil”, de autoria do professor Alceu Antônio Werlang, publicado pela Editora Argos da Unochapecó, em belíssimo formato, é mais uma excelente contribuição para o entendimento da História do oeste de Santa Catarina. Felizmente com a publicação desta obra a comunidade regional e acadêmica tem acesso a um texto de leitura agradável e de fácil compreensão, o que se constitui num grande mérito do autor.Nos últimos anos várias pesquisas de interpretação da experiência histórica do oeste catarinense vêm permitindo que se tenha um entendimento cada vez mais abrangente desta parte do Estado, visto que obras tradicionais da nossa historiografia não lhe deram a merecida atenção. Alceu Werlang está entre os “pioneiros” da pesquisa sobre o assunto da colonização regional e, também por isso, a publicação fez justiça a este trabalho de pesquisa.Da mesma forma a questão agrária do país talvez nunca tenha chamado tanto a atenção dos estudiosos quanto nas últimas duas décadas, uma vez que as grandes contradições que a envolve vêm sendo colocadas cada vez mais em evidência, em especial pela emergência e crescimento do Movimento dos Sem Terra. Nessa perspectiva, as diferentes problematizações que direcionam as reflexões sobre o assunto tornam-se de fundamental importância, pois favorecem sua compreensão e, quiçá, o encaminhamento de soluções desse histórico problema.A temática da colonização regional realmente deve merecer a atenção dos estudiosos, visto que a partir dela, nesses cem anos, a história desse espaço mudou radicalmente. Por mais que alguém possa afirmar que o assunto da colonização tenha sido tratado por vários pesquisadores, cada historiador ou estudioso lança seu olhar e é atraído por peculiaridades que na maioria das vezes passam despercebidas por outros. A abordagem apresentada neste livro é um desses olhares, cujo tema é abordado a partir da atuação de uma companhia colonizadora.Em especial entre 1920 a 1970, diversas companhias colonizadoras dirigiram e impulsionaram o processo de apropriação privada da terra em todo o grande oeste de Santa Catarina. Várias delas, de diferentes formas, conseguiram grandes concessões de terras feitas pelo poder público estadual, ou em troca da realização de serviços como os de abertura de estradas ou, ainda, foram adquiridas a baixos preços. Tendo o controle dessas áreas, de maneira bastante semelhante, as empresas as subdividiram em pequenos lotes destinados à agricultura familiar e vendidos aos colonos provenientes, em sua maioria, das antigas colônias do Rio Grande do Sul.Entender a construção e reconstrução cultural e socioeconômica decorrente desse processo é imprescindível a quem está atento e busca a solução dos problemas e o desenvolvimento regional. Nessa perspectiva, o livro de Werlang tem um significado importante, pois contribui para tal entendimento. Isso porque a apropriação privada da terra na região está inserida num contexto histórico específico, no qual, tanto as autoridades quanto a intelectualidade, estaduais e brasileiras, discutiam e apontavam a necessidade da ocupação efetiva de todas as áreas consideradas desocupadas do chamado sertão brasileiro.As disputas pela ocupação do espaço sempre foram marcantes na história brasileira. Mesmo antes da chegada oficial dos portugueses ao Brasil já se estabeleceu uma primeira linha demarcatória do território, a Linha de Tordesilhas, que dividia a América entre a Espanha e Portugal. Mas logo no início da colonização portuguesa se estabeleceu o sistema de sesmarias, o qual perdurou por todo o período colonial. Por ele as autoridades portuguesas faziam concessões de grandes áreas de terra aos “amigos da corte”. Essa prática favoreceu o surgimento de grandes latifúndios que, grosso modo, persistem até os dias atuais.No Sul do Brasil constituem-se em exemplos de propriedades latifundiárias, constituídas nesse período, muitas das situadas nas regiões de abrangência de criação de gado e dos caminhos de tropas. Esse processo de controle da terra se intensificou após a independência quando se adotou no país o regime de posses. Por ele era considerado dono aquele que demonstrasse ter o controle, pela posse, de determinada área. Essa sistemática também gerou uma série de problemas, visto que muitos procuravam avançar seus domínios a novas regiões, e logo foi substituída pela propriedade privada, estabelecida pela conhecida Lei de Terras de 1850. Essa lei estabelecia que a definição da propriedade privada da terra ocorria pela aquisição e escrituração do terreno. Nessas diferentes formas de controle da terra, mas em especial a partir dessa última, os povos indígenas e caboclos tiveram grandes dificuldades de manter o controle das terras que historicamente utilizavam, por não possuírem a mentalidade da propriedade privada. Na disputa com os colonizadores ficaram em ampla desvantagem e, se não do ponto de vista legal, mas do ético, construiu-se uma grande injustiça histórica com esses povos. A justificação utilizada na época era de que eles seriam incapazes de dar conta do propósito defendido pela intelectualidade e pelas autoridades, de fazer avançar o progresso e a civilização no sertão.Em “Disputas e ocupação do espaço no oeste catarinense”, o leitor terá uma contextualização desse processo na região, especialmente na passagem do século XIX para o seguinte, período de disputas de divisas internacionais e interestaduais. Faz isso no intuito de evidenciar a grande corrida pela apropriação privada das terras consideradas devolutas. Nessa perspectiva, várias companhias colonizadoras, entre outros artifícios utilizados, fizeram uso da influência política de alguns de seus sócios, que, também beneficiários dessa apropriação, passaram a controlar grande parte das terras, por todo o oeste catarinense e, na sequência, procederam a sua venda.O avanço do processo de colonização gerou inúmeros problemas com as populações estabelecidas, indígenas e luso-brasileiras, marcando para sempre sua história, visto que elas foram excluídas do acesso a terra e, em geral, passaram a viver à margem da sociedade. Essa prática lembra, em sentido inverso, o caso analisado por Elias e Scotson (2000), que, ao estudar uma comunidade inglesa, em meados do século XX, mostraram como os estabelecidos de uma determinada aldeia se relacionavam com o grupo que nela havia chegado mais tarde, os outsiders ou os forasteiros. Por serem estranhos ao lugar, os estabelecidos entendiam que os de fora teriam menos direitos de cidadania na vida local. No jogo de poder cotidiano cada grupo se sentia julgado como diferente pelo outro. Na região estudada por Alceu Werlang, observa-se que esse jogo de poder teve na luta pela ocupação da terra o fio condutor. O fato de os indígenas e caboclos, em geral, possuírem o entendimento de que a terra tinha o valor de uso, e não comercial, favoreceu aos “forasteiros” se imporem aos estabelecidos. Com isso, os “estranhos” passaram a ser os que tradicionalmente habitavam as terras e os que vieram de fora se sentiam possuidores dos hábitos superiores da civilização e amparados pelas leis. Por isso, viam como legítima a ação de conquista da terra.O livro de Werlang coloca em evidência justamente o papel que as empresas colonizadoras desenvolveram nesse processo, em particular a Companhia Territorial Sul Brasil, mostrando que elas, ao se apropriarem das terras, redesenharam o espaço e interferiram profundamente na reocupação regional. As várias empresas que atuaram no antigo município de Chapecó, na primeira metade do século XX, mereceram atenção neste livro, mas pelo estudo específico da Sul Brasil se evidencia a forma de atuação dessas empresas. Os procedimentos adotados pela Sul Brasil, não apenas para consolidar o controle sobre a terra, mas principalmente para atrair os colonizadores, demonstram uma prática de dezenas de companhias colonizadoras que atuaram do vale do rio do Peixe até o extremo oeste catarinense.Nos capítulos de “Disputas e ocupação do espaço no oeste catarinense” o leitor encontrará uma fundamentação da trajetória histórica de definição de limites e da conquista privada da terra no oeste. O estudo feito a partir da análise da atuação de uma Companhia demonstra como pela influência e troca de favores políticos as empresas se apropriaram das terras e a partir disso promoveram a colonização. Fazer avançar a colonização era a forma para facilitar a comercialização das terras.O autor também evidenciou que, ao menos nas décadas iniciais desse processo, os colonizadores, principalmente teuto-russos e ítalo e teuto-brasileiros, em sua maioria procedente das antigas colônias do Rio Grande do Sul, enfrentaram diversas dificuldades, em especial relacionadas à falta de mercado para os produtos agrícolas.É preciso salientar também a utilização de fotografias que, além de enriquecer a análise desenvolvida, constituem-se em belas ilustrações do livro. De outra parte, também enriquece sobremaneira esta obra os diversos depoimentos orais de várias pessoas que protagonizaram o processo de colonização, pelos quais se evidenciam as tensões entre os diferentes grupos nele envolvidos.Esse estudo, mesmo se referindo à Companhia Territorial Sul Brasil, torna-se emblemático para entender a atuação das diversas companhias colonizadoras no Brasil meridional e, por conseguinte, da própria colonização.A sensibilidade do professor Alceu Werlang para tratar dessas questões confere ao livro um significado especial e permite um melhor entendimento da história do oeste, além de colocá-lo entre os pesquisadores dos temas afetos à região. Por isso, a sugestão da leitura de Disputas e ocupação do espaço no oeste catarinense.Prof. José Carlos RadinProfessor da Unoesc JoaçabaDoutor em História pela UFSC
Esta obra tem como foco a ação denominada “Grupo de Desenvolvimento Humano” (GDH), a qual vem sendo desenvolvida na cidade de Chapecó desde 2012.Inicialmente situada no âmbito dos serviços públicos de saúde do município, em seguida esta ação foi ampliada para os serviços de assistência social e, mais recentemente, para escolas públicas municipais e estaduais e equipamentos de segurança pública. Os autores compreendem que o GDH se caracteriza como uma tecnologia social tendo em vista seu caráter participativo e inovador para capacitar os profissionais de diferentes áreas de formação e atuação para o trabalho com grupos. O GHD foi construído a partir da necessidade local de ajudas pessoas a lidarem com situações que geram sofrimento. Atualmente, integram o GDH 106 profissionais das políticas públicas, os quais possuem diferentes formações, como: psicólogos; pedagogos; assistentes sociais; fisioterapeutas; nutricionistas; médicos; educadores físicos; fonoaudiólogos; farmacêuticos; dentistas. Estes já realizaram centenas de grupos nos diversos serviços públicos, atendendo a milhares de usuários da rede. O livro busca expressar os resultados das pesquisas que foram e vêm sendo realizadas, em que se buscou sistematizar a proposta teórica e metodológica do GDH e avaliar as experiências desenvolvidas.Pensando no melhor para vocês, neste momento, nós, da Editora Argos, disponibilizamos o livro em formato e-Book PDF para download gratuito! Para baixar é simples, entre no site da Argos (http://www.editoraargos.com.br/), clique na aba e-Books, depois na opção Grátis e realize o download. Nesta mesma página você tem outras opções de e-Books gratuitos, aproveite! Sobre os organizadores Flávio Braga de Freitas: mestre em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Especialista em Psicoterapias Psicanalíticas na Clínica de Adultos pelo Instituto Contemporâneo de Psicanálise e Transdiciplinaridade. Especialista em Psiquiatria pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). Residência médica em Psiquiatria pela Associação Encarnación Blaya Clínica Pinel (AEB- CP), Brasil. Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professor do curso de Medicina da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó). Médico psiquiatra do Caps II na Prefeitura Municipal de Chapecó. Atua como coordenador do Grupo de Desenvolvimento Humano (GDH) desde sua fundação e como pesquisador no projeto “Grupos de Desenvolvimento Humano como tecnologia social para atenção à saúde mental do SUS e proteção social especial do SUAS”, financiado pela FAPESC/CNPq. Márcia Luíza Pit Dal Magro: doutora em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com período sanduíche na Universitat Autònoma de Barcelona. Mestre em Psicologia pela UFSC. Graduada em Psicologia pela Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó). Professora do Programa de Pós-Graduação em Políticas Sociais e Dinâmicas Regionais e curso de Psicologia da Unochapecó. Vinculada ao Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas, Processos de Gestão e Participação Social. Coordena o projeto de pesquisa “Grupos de Desenvolvimento Humano como tecnologia social para atenção à saúde mental do SUS e proteção social especial do SUAS”, financiado pela FAPESC/CNPq. Elizangela Felipi: especialista em Psicoterapia de Orientação Psicanalítica pela Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó). Especialista em Mercado de Trabalho, Gestão e Educação do Trânsito pela Unochapecó. Especialista em Psicologia Organizacional e do Trabalho pela Unochapecó. Graduada em Psicologia pela Unochapecó. Psicóloga clínica com atuação em consultório e professora do curso de Psicologia da Unochapecó. Atua como pesquisadora no projeto “Grupos de Desenvolvimento Humano como tecnologia social para atenção à saúde mental do SUS e proteção social especial do SUAS”, financiado pela FAPESC/CNPq.