A Associação Chapecoense de Futebol completa 50 anos. Veio ao mundo no dia 10 de maio de 1973. Este livro é, principalmente, uma singela homenagem do autor para o cinquentenário da Chape. Cinquenta anos n&atil
Conhecido pela defesa do imaterialismo, o filósofo irlandês George Berkeley (1685-1753) fez importantes contribuições para várias áreas fundamentais da filosofia (metafísica, filosofia da c
Luiz César de Sá se interroga neste livro sobre as técnicas letradas na base do funcionamento de querelas da França dos séculos XVI e XVII. Os métodos empregados na análise de escritos
Os estudos aqui reunidos demonstram as tantas possibilidades analíticas que se abrem quando observados os casos de escândalo nas artes e nas letras brasileiras. Por diferentes caminhos, as situações estudad
Os estudos aqui reunidos demonstram as tantas possibilidades analíticas que se abrem quando observados os casos de escândalo nas artes e nas letras brasileiras. Por diferentes caminhos, as situações estudadas f
Por mais familiares que os termos estampados no titulo deste ensaio possam parecer, atestam a grande distância que nos separa de um passado em que a conveniência necessária entre as palavras e as coisas estava exposta
A produção literária, cultural e artística entre 1890-1920 reunida sob o termo “Belle Époque” é representada na historiografia com um pálido traço que sugere transi&cced
Em Mito e literatura, o leitor encontrará essencialmente cinco aulas de hermenêutica. Na verdade, são autênticas master classes, dedicadas a cinco obras da literatura latino-americana do século XX que seg
Ano da edição: 2022 Organizadores: Aline Mânica; Andréa de Almeida Leite Marocco; Vanessa da Silva Corralo ISBN: 978-65-88029-91-6 Páginas: 244 A obra é composta por trabalhos que obtiveram destaque na modalidade de comunicação oral, sendo contemplados com o Prêmio Produção Acadêmica e distribuídos entre os eixos temáticos de Pesquisa Ensino Médio, Pesquisa Graduação, Pesquisa Pós-Graduação, Ensino e Extensão. O tema “Educação, Protagonismo e Empoderamento” perfez momentos de amplos debates sob a condição humana e sobre a necessidade de superação dos desafios por meio do protagonismo.
Ano da edição: 2023 Organizadores: Reginaldo Pereira, Andréa de Almeida Leite Marocco e Jaqueline Kelli Percio. ISBN: 978-85-7897-338-4 Páginas: 178 Vinte e cinco anos se passaram desde que tudo começou. Quando a Fapesc nasceu, os anos 2000 não passavam de um futuro incerto que gerava medo pela simbologia que envolvia a virada do milênio. O ecossistema de tecnologia do Estado dava os primeiros passos, os editais de fomento de órgãos específicos para este fim não existiam e inovação era uma palavra comum apenas aos ramos acadêmicos. Foi um longo e sinuoso caminho para chegar aonde estamos. Fazemos um resgate de toda contribuição que o ecossistema recebeu de outros setores, como o Sistema Acafe, Sebrae, Fundação Certi, Facisc, Fiesc e organizações empresariais. E de como o ecossistema também fez o caminho inverso, gerando impacto direto na vida e no cotidiano das universidades, institutos e órgãos públicos e da indústria catarinense. A obra ainda mostra como o ecossistema conseguiu fazer conexões nacionais e internacionais, como fomos evoluindo com o passar dos anos, como isso levou ao Pacto pela Inovação, aos ativos de Propriedade Intelectual e à consolidação de Santa Catarina como referência em CTI.
Ano de edição: 2023 Organizadores: Maria Aparecida Lucca Caovilla (orgs) ISBN: 978-85-7897-353-7 Páginas: 282. O projeto denominado “Agenda 2030: Experiências da Colaboração Interinstitucional de Pesquisas e Observatórios para Subsidiar Políticas Públicas para o Desenvolvimento Sustentável” estabeleceu como uma de suas metas a disseminação da Agenda 2030 e o estudo especializado em torno dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para apoiar e subsidiar a (re)elaboração de políticas públicas e diretrizes para o desenvolvimento socioeconômico e ambiental a partir de experiências interinstitucionais de pesquisas no âmbito de atuação da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Chapecó, Santa Catarina), Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Ijuí, Rio Grande do Sul), Universidad Nacional de Misiones (Misiones/Argentina) e Universidad Gastón Dachary (Misiones/Argentina). As atividades deste projeto contribuem para a ciência, pois sustentam-se na produção de pesquisas que dão suporte às políticas e aos serviços públicos, como: desenvolvimento socioeconômico, socioambiental e político sustentável; inserção científica no mundo social e apropriação consciente desses avanços para o fortalecimento da democracia e de uma cidadania plena, em conformidade com a Política Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação que propõe o avanço de todas as áreas do conhecimento, o equilíbrio regional transfronteiriço, o desenvolvimento econômico sustentável e a melhoria da qualidade de vida da população da região Oeste do Estado de Santa Catarina, Noroeste do Rio Grande do Sul e Nordeste da Argentina, em sintonia com os objetivos da Agenda 2030 da ONU. Ainda, a execução deste projeto vem incentivando a integração de pesquisadores, docentes, estudantes, profissionais, empreendedores e demais agentes, buscando a solução de desafios e problemas regionais, estaduais e internacionais, na melhoria da qualidade de vida dos cidadãos e cidadãs da região de fronteira. Importante destacar que a presente obra foi financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Estado de Santa Catarina (FAPESC), no âmbito do Edital de Chamada Pública FAPESC No. 15/2021 - Programa de Ciência, Tecnologia e Inovação de Apoio aos Grupos de Pesquisa da Associação Catarinense das Fundações Educacionais – Acafe - Termo de Outorga: No. 2021TR001154. A Rede de Observatórios Latino-Americanos para efetivação da Agenda 2030- REDE OBSERVA AG2030 deseja uma boa leitura!
Ano da edição: 2013 Autora: Rosa Salete Alba ISBN: 978-85-7897-110-6 Páginas: 150 A partir de uma perspectiva dialética, Rosa Salete Alba procura demonstrar que a construção do espaço geográfico é produto do trabalho dos seres humanos e suas relações sociais em determinado período histórico. O livro está constituído em três momentos, onde a autora parte da síntese histórica, passando pelo papel do estado na formação econômica, até chegar no sistema agroindustrial e processo de desenvolvimento das agroindústrias em Chapecó (SC).
Ano da edição: 2018 Organizadoras: Ilka Goldschmidt, Mariângela Torrescasana ISBN: 978-85-7897-298-1 Páginas: 295 Esta coletânea de artigos e relatos sobre experiências de Mídia Cidadã é fruto de projetos de pesquisa e de extensão, desenvolvidos na Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó), nos últimos oito anos. Um sonho que começou há mais de dez anos e que foi, aos poucos, reunindo professores e estudantes em torno do estudo da mídia cidadã, um conceito ainda pouco utilizado e muitas vezes ignorado por profissionais da comunicação e até mesmo por pesquisadores. Mas a ideia aqui não é polemizar e sim contribuir para a compreensão de uma mídia mais inclusiva e da sua aplicabilidade. Os resultados de estudos, pesquisas, análises, reflexões envolvendo a mídia cidadã, aqui revelados, demonstram o nosso compromisso com uma prática comunicacional mais horizontal, que tem a comunidade como grande protagonista. Isso remete para o caminho da democratização da comunicação, um ideal perseguido e defendido por todo o jornalista compromissado com o interesse público e com o fortalecimento da cidadania.
Ano da edição: 2020 Organizadores: Flávio Braga de Freitas; Márcia Luíza Pit Dal Magro; Elizangela Felipi ISBN: 978-85-7897-323-0 Páginas: 303 O GDH se caracteriza como uma tecnologia social, tendo em vista seu caráter participativo e inovador para capacitar os profissionais de diferentes áreas de formação e atuação para o trabalho com grupos, bem como ofertar esses grupos no interior dos serviços públicos. Também porque o GDH é construído a partir da necessidade local de ajudar as pessoas a lidarem com situações que geram sofrimento psíquico, problema que emerge como importante demanda de usuários de diferentes políticas públicas, e como desafio para os profissionais que atuam nas mesmas. Os grupos realizados nos serviços por meio do GDH se assentam nos referenciais teóricos dos grupos operativos, nos fundamentos psicanalíticos e na teoria da complexidade, dando origem a uma abordagem denominada de Grupos Interativos. Esta pressupõe características horizontalizadas, em que os participantes do grupo discutem seus problemas, falam sobre seus conflitos humanos e em conjunto buscam solução dos mesmos. A partir dos fundamentos que sustentam essa proposta de intervenção e a forma como ela é organizada e conduzida, torna-se possível um espaço qualificado de sustentação para compartilhar e elaborar dramas humanos os quais veiculam potencialidades adoecedoras. Nesses espaços em que o falar e o escutar, escutar-se, ser escutado, escutar o outro, reverbera um efeito terapêutico, amplia-se a capacidade de cada participante do grupo para se desenvolver como pessoa, o que o torna capaz de lidar com os problemas inerentes ao processo de viver a vida sem ou com menos adoecimentos. Com isso, pretende-se trabalhar em prol da diminuição da patologização, da cristalização da doença e, assim, evitar consultas clínicas, exames complementares desnecessários e a prescrição medicamentosa excessiva. Esta tecnologia social pode contribuir assim, com a diminuição dos gastos desnecessários com doenças e ajudar a aliviar os encargos sociais relacionados a elas. Como desdobramento, contribuir com a gestão pública no investimento em práticas preventivas e de promoção da saúde.
Ano da edição: 2022 Organizadores: Saulo Gomes Thimóteo; Valdir Prigol ISBN: 978-65-88029-64-0 Páginas: 180 Chega mais perto e contempla as palavras. Cada uma tem mil faces secretas sob a face neutra e te pergunta, sem interesse pela resposta, pobre ou terrível que lhe deres: Trouxeste a chave? “Procura da poesia” Carlos Drummond de Andrade
Com o intuito de fortalecer as nossas editoras associadas, as suas livrarias e seus pontos de venda nesse momento de crise por conta da pandemia do novo coronavírus, a Associação Brasileira das Editoras Universitárias (ABEU) decidiu iniciar uma campanha solidária: divulgar as principais formas dos leitores adquirirem ou acessarem os livros das editoras universitárias e disseminar as mais variadas ações de cada editora/instituição para enfrentar a realidade econômica imposta pela Covid-19. Em um momento em que estamos todos separados, queremos mostrar que o livro nos aproxima. E assim batizamos esta iniciativa.No portal da ABEU foi criada uma página que compila promoções de livros, obras em acesso aberto, para download gratuito, e livrarias virtuais que oferecem os títulos das nossas associadas, separados por editora. As outras ações que reunimos neste espaço incluem campanhas de doação de livros, estratégias de apoio financeiro a funcionários, enfim, qualquer medida colocada em prática para atenuar os efeitos da atual crise.As editoras universitárias associadas à ABEU foram, ainda, convidadas a publicarem em suas redes sociais um post criado para a campanha “O livro nos aproxima”, sempre que estiverem divulgando suas iniciativas. Ao longo dos próximos dias, nos canais de comunicação da ABEU, seja em nosso site, newsletter e nas páginas do Facebook e Instagram, estaremos divulgando periodicamente as ações individuais de cada editora usando a hashtag #OLivroNosAproxima.
Em comemoração ao Dia do Jornalista e ao Dia Mundial da Saúde, a Editora Argos oferece desconto de 40% em diversos livros que abordam temas relacionados às áreas de Jornalismo e Saúde. A promoção é válida na Loja Virtual <www.unochapeco.edu.br/argos> e na Livraria Universitária, de 7 a 9 de abril de 2017 ou enquanto durarem os estoques. * Frete não incluso. Promoção não acumulativa.
Esta obra apresenta pesquisas desenvolvidas coletivamente e realizadas no Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Educação da Unochapecó. Os textos, elaborados por diversos pesquisadores, têm o objetivo de tratar as lacunas do ensino pedagógico superior, analisando os problemas enfrentados na educação, no meio acadêmico. A obra fala sobre a formação dos professores na produção do conhecimento e desenvolvimento de pesquisas científicas, abordando o funcionamento dos processos pedagógicos utilizados para tentar desenvolver no estudante o gosto pela pesquisa.As pesquisas têm o poder de transformar a realidade, tanto por parte do sujeito quanto do pesquisador. Elas têm o poder de constituir a universidade e até mesmo o corpo científico, impulsionando o ensino e a extensão, qualificando a práxis e a transformação social a partir da formação de profissionais em educação.“Pesquisa na pós-graduação em educação: novos horizontes” é mais um lançamento da Editora Argos em e-Book e está disponível para download gratuito no nosso site. Confira: http://http://www.editoraargos.com.br/Organizadores Ivan Luís Schwengber: possui graduação em Filosofia pela faculdade de Filosofia Nossa Senhora da Imaculada Conceição (FFAFIMC) (1999), especialização em Metodologia de Ensino de Filosofia e Sociologia pela Sociedade de Educação Continuada (Educon) (2010), especialização em Gestão Escolar pelo Centro Universitário Leonardo da Vinci (Uniasselvi) (2016) e mestrado em Educação pela Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó) (2018). Atualmente participa do Grupo de Pesquisa Formação Humana, Cultura e Educação pela Universidade de Passo Fundo (UPF). É professor efetivo da Rede Pública de Santa Catarina desde 2002. Possui experiência na área de educação, ensino de filosofia, história; gestão escolar, elaboração de projetos políticos e pedagógicos. Pesquisa nas áreas de ecopedagogia, educação crítica, pragmatismo deweyano e ensino de filosofia com ênfase em filosofia da educação.Leonel Piovezana: possui graduação em História e Estudos Sociais pela Faculdade de Filosofia Ciência e Letras de Palmas (1984), especialização em História e Geografia pela Universidade Federal de Santa Cantarina (UFSC), mestrado em Desenvolvimento Regional pela Universidade de Santa Cruz do Sul (2000) e doutorado em Desenvolvimento Regional também pela Unisc (2010). Atualmente, é professor titular da Universidade Comunitária da Região de Chapecó, dos programas de mestrado em Educação. Autor dos projetos e coordenador de 2009 a janeiro de 2014 dos cursos de Licenciaturas Intercultural Indígena. Tem experiência na área de história e geografia, com ênfase em teoria do desenvolvimento regional, atuando principalmente nos seguintes temas: educação ambiental, espaço social, plano diretor municipal, meio ambiente, educação escolar indígena, educação superior indígena, cultura e monitoramento das interferências sobre as população indígenas da mesorregião grande fronteira do Mercosul e Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). Membro da Proposta Curricular do Estado de Santa Catarina de 1991 e 1998/2005 e consultor para atualização da Proposta Curricular de Santa Catarina de 2014 sobre a educação, de 2014 a 2018, e coordenador do Programa de Pós-graduação Stricto Sunsu em Educação da Unochapecó de 2016 a 2018. Foi coordenador do Fórum Nacional Permanente do Ensino Religiosa (Fonaper) – gestão biênio 2014 a 2016. Especialista da Base Nacional Comum Curricular 2014-2016. Em 2 de fevereiro de 2018 toma posse como Pró-Reitor de Pesquisa, Extensão, Inovação e Pós-graduação da Unochapecó.Rosilei Gugel Ficagna: formou-se em Pedagogia pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI) (2002), especializou-se na área de séries iniciais e educação infantil pela FAI de Itapiranga (SC) e na área de coordenação pedagógica pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Mestre em Educação pela Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó) (2017). É funcionária efetiva da Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina há 26 anos. Atuou como professora e gestora da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Caibi (SC) por 12 anos e, paralelo a este trabalho, foi alfabetizadora também por 12 anos, no município de Caibi (SC). Há 14 anos atua na Secretaria de Desenvolvimento Regional de Palmitos, na área da educação especial. É docente em cursos de formação de professores e presta assessoria pedagógica em prefeituras. Atualmente atua na Secretaria Desenvolvimento Regional de Palmitos (SC) e na Faculdade Santa Rita de Palmitos (SC). Tem experiência na área da docência em educação (fundamentos e superior), com ênfase em educação especial e fundamentos da educação, atuando principalmente nos seguintes temas: inclusão, educação básica escolar, didática, fundamentos da educação infantil, do ensino fundamental e da educação especial. Ivo Dickmann: bacharel em Filosofia pelo Instituto Superior de Filosofia Berthier (Ifibe) (2007), mestre em Educação pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) (2010), doutor pela Universidade Nove de Julho (Uninove) (2018). É professor titular do Programa de Pós-graduação em Educação Stricto Sensu na Universidade Comunitária da Região Unochapecó (Unochapecó). Principal foco de atuação e pesquisa: educação (perspectiva crítica e libertadora), educação ambiental (formação de educadores ambientais, ambientalização curricular, educação ambiental Freiriana escolar e pedagogia e epistemologia de Paula Freire – tema gerador, círculo de cultura, situação-limite e inédito viável). Líder do Palavração – Grupo de Estudos, Pesquisas de Documentação em Educação Ambiental Freiriana. Entre as principais obras publicadas estão artigos em revistas científicas e os livros: Primeiras Palavras em Paulo Freire (2008, 2016), Pedagogia da Memória (2017) e Dinâmicas Pedagógicas (2017).Jandrei José Maciel: possui licenciatura em Filosofia pela Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS-Chapecó) e é mestrando em Educação pela Universidade Comunitária de Região de Chapecó (Unochapecó). Professor da rede Estadual de Ensino, professor do eixo de Ciência Humanas e suas tecnologias, pesquisador da educação popular e membro da pastoral da Juventude da Diocese de Chapecó.
Conhecido como e-book, o livro digital pode ser acessado em diversos dispositivos eletrônicos, como computadores, notebooks, tablets, eReaders e smartphones. Essa nova linguagem, que se desvincula do universo do livro tradicional em papel, adota características específicas para a leitura em plataformas digitais.Com a era digital e as pessoas cada vez mais conectadas, os e-books ganharam espaço no mercado editorial. Em virtude disto, a Argos Editora da Unochapecó promove nesta quarta-feira (04/07), às 19h20, a segunda edição do evento “Troca de Conhecimentos”, com o tema “Diálogos digitais”, a ser realizado na Livraria Universitária. O evento contará com a participação do professor mestre Alexsandro Stumpf e do autor da Argos, Adriano Larentes da Silva.A segunda edição da obra de Adriano Larentes da Silva foi a primeira obra com recursos multimídia no formato ePub desenvolvido pela Argos. “Fazendo cidade: memória e urbanização no extremo oeste catarinense” apresenta hipertexto e inserção de áudio e vídeo, que estão acessíveis apenas em aplicativos de leitura, como no iBooks, disponível para tablet e iPad. Sobre a obra“Fazendo cidade” é uma obra de análise crítica e reflexiva que nos permite viajar ao passado para ver o presente com outros olhos. Seu foco é o extremo-oeste catarinense, principalmente a cidade de São Miguel do Oeste. Buscando entender o processo de construção, as memórias, os mecanismos de criação da cidade e os processos de exclusão social, retrata a história da região em diferentes momentos.Para baixar a obra, entre no site da Argos (http://www.editoraargos.com.br/), clique na aba E-books e depois na opção Grátis.
O estudo das autoras sobre a “governança democrática” se deu em torno da discussão da função social da propriedade; para elas, o exercício dessa função social possibilitaria ao poder público municipal, por meio do Plano Diretor, exigir do proprietário o cumprimento do uso do seu imóvel para atendimento de um interesse social. O estudo empírico que segue mostra a experiência de três municípios da região oeste de Santa Catarina: Chapecó, Xanxerê e Concórdia.Em Chapecó, observaram que o pacto social, mesmo tendo sido estabelecido no momento de elaboração do Plano Diretor Participativo, não é garantia de uma gestão democrática após a aprovação desse plano.Em Xanxerê, observaram que não houve qualquer preocupação com os interesses da coletividade no projeto aprovado pela Câmara de Vereadores; portanto, nenhum sinal de um pacto social firmado foi identificado.Em Concórdia, identificou-se uma experiência que mostra, no mínimo, dois aspectos centrais na definição de um Plano Diretor Participativo: uma leitura consensuada da realidade urbana, que faz com que um pacto social seja facilmente construído; e a existência de um ator técnico com sensibilidade à participação, que faz com que as distâncias dos diferentes saberes possam convergir.
O livro “Mulheres aprisionadas: as drogas e as dores da privação da liberdade”, publicado pela Argos Editora da Unochapecó, pretende mostrar o desenvolvimento de um trabalho realizado durante o curso de mestrado da autora, Marli Canello Modesti, procurando demonstrar os fenômenos do encarceramento feminino e os reflexos desse aprisionamento na vida familiar e afetiva, tanto interno quanto externo, apontando as questões do cárcere, da mulher, das drogas e suas nefastas consequências. A obra mostra uma realidade não divulgada pela enganosa publicidade, e traz à tona a realidade do sistema penal que não se destina a fornecer proteção, mas atua cada vez mais como manifestação desenfreada de poder.Nesse contexto, buscam-se algumas respostas às indagações sobre o aumento de prisões de mulheres e sua vinculação com o tráfico de drogas. O estudo teve como suporte o garantismo jurídico, voltado aos direitos de liberdade, em oposição à violação de princípios constitucionais; a dignidade humana, com seu caráter multidimensional, demonstrando que o compromisso articulado entre famílias, sociedade e estado se faz necessário. A convivência familiar deve merecer a prioridade nas políticas públicas e programas governamentais. No momento da prisão da mãe, o Estado deve agir preventivamente para minimizar as dores dessa separação e evitar danos maiores aqueles já suportados. A privação da liberdade é um dos piores sofrimentos que se pode impor ao ser humano e o rompimento compulsório com os filhos, decorrente da prisão da mãe, é um dos mais difíceis de suportar.
A Feira do Livro de Chapecó chegou ao fim com ar de objetivo cumprido: quase mil pessoas presentes na palestra de encerramento e mais de oito mil passaram por lá durante os três dias. A feira contou com a participação de várias escolas particulares, estaduais e municipais, além de receber o público em geral durante todos os turnos.A feira também proporcionou a interação do público jovem com os livros, e também de dar aquela sensação boa de adquirir um livro. Através da moeda social, o Vale Livro, as escolas puderam proporcionar a seus alunos, que talvez nunca tivessem tido essa experiência, a compra um livro que tenham gostado.Além disso, a feira contou com intervenções artísticas, como danças, contagem de histórias, pintura, debates e palestras. Participaram mais de 15 expositores, como editoras, livrarias, sebos e autores. Com isso, a variedade de livros foi grande, com obras para crianças, jovens e adultos. No próximo ano, a intenção é deixar a feira maior e mais abrangente, para despertar cada vez mais a curiosidade pela leitura e literatura.
Já faz algum tempo que estamos estranhando a importância exagerada que assumem o corpo e a sexualidade não só em nossas festas de carnaval, mas também no imaginário social. Nos discursos históricos sobre o povo brasileiro, mulheres sensuais e homens vorazes logo ganham destaque, especialmente quando se discute a construção da identidade nacional. Nos textos de intelectuais como Paulo Prado e Gilberto Freyre, nos anos 1920 e 1930, ou retrocedendo aos livros dos viajantes europeus, que aqui aportaram nos séculos XVII e XVIII, ou mesmo voltando ao texto inaugural, a carta de Pero Vaz de Caminha para el Rey do Império português, os corpos ganham destaque a partir de um olhar que sensualiza as formas, erotiza os gestos, mas também classifica, normatiza e condena. É assim que as “índias nuas” se tornam próximas da “moura encantada” em Freyre, libidinosas, excitáveis e prontas a entregarem-se aos colonizadores portugueses, segundo Prado, em meio à promiscuidade sexual reinante no período colonial, participando como figuras centrais de representações misóginas repetidas por décadas a fio.Diante desse quadro mórbido e assustador, a preocupação com o “saneamento da raça” e com a produção de um povo higiênico, saudável, limpo e belo emerge especialmente nos textos dos médicos e juristas, desde o século XIX e adquire toda a centralidade nas discussões dos eugenistas. A tal ponto que Renato Kehl, principal expoente da eugenia no Brasil, publica um longo volume intitulado A cura da fealdade, em 1923, preocupado com as aparências de um povo que, aos seus olhos, parecia muito feio.A perplexidade que esse texto produz, principalmente ao se considerar o prestígio atual das belíssimas modelos brasileiras em todo o mundo levou a historiadora Maria Bernadete Ramos Flores, professora titular do Departamento de História da Universidade Federal de Santa Catarina, a percorrer minuciosamente os estranhos caminhos das discussões tecidas pelos homens e mulheres cultos, no Brasil, desde o século XIX, referenciados pelas teorias racistas europeias. O resultado é um denso e elaborado estudo intitulado “Tecnologia e estética do racismo. Ciência e arte na política da beleza”, que vem a público numa edição cuidadosa, pela Editora Argos.Na política racista de domesticação dos corpos e produção de indivíduos belos, mostra a autora, o desenvolvimento científico e tecnológico se alia às projeções artísticas inspiradas desde a Grécia antiga. Historiadora perspicaz, Maria Bernadete evidencia como o culto ao corpo belo dos antigos é apropriado e subvertido na Modernidade, tornando-se sujeição aos padrões dominantes de existir, da aparência à subjetividade. Pedagogia dos corpos, educação dos sentidos, autocontrole e pouca expressividade emocional são temas que constituem um amplo repertório das práticas da dominação. Leitora de Michel Foucault, para além de outras importantes referências filosóficas, a autora mostra como, para além das mentes, o poder incide sobre os corpos, os gestos e as individualidades, ameaçando capturar a própria vida.Desde a primeira parte do livro, intitulada “Ciência e Arte na Política da Beleza”, passando por “A questão sexual” e “A Invenção da Raça”, terceira e quarta partes, é a beleza do corpo que está em jogo. Mas de que beleza se trata? Que políticas se constituem para atingir esse ideal que se quer eterno e universal e que, não obstante, a autora demonstra sobejamente ser histórico? Os tratados de sexologia de médicos como o Dr. Hernani de Irajá, autor de “Morphologia da Mulher. A Plástica Feminina no Brasil”, em 4ª edição, em 1937 (p. 104), e “Sexo e Beleza” (p. 109), por exemplo, discutem a fisiologia do corpo feminino, informam sobre as necessidades sexuais masculinas e condenam a prostituição e a homossexualidade, revelando um medo atávico da degenerescência física e moral. Maria Bernadete examina minuciosa e ironicamente a obra científica e artística desse médico – que é também pintor e que, como tal, se diz contrário a toda expressão das vanguardas artísticas –, revelando que o ideal de beleza feminina expresso numa e noutra não se diferencia, atravessado pelos mesmos preconceitos e pelo mesmo regime de verdades e valores morais.Trabalhando com a categoria feminista do gênero, a autora não se restringe às questões femininas. Nesse sentido, destaca como, obcecados com a higienização de todo o povo brasileiro, com o branqueamento da raça e com a domesticação das mulheres, os doutores também definem o corpo masculino belo, enquanto estigmatizam o seu oposto, o do homem pobre, feio e “preguiçoso”. Assim, “anormais” masculinos ou femininos passam a habitar inúmeras páginas desse livro, através dos discursos das elites, polarizando com os ideais de pureza e limpeza. Autoritárias, estas entendem que embelezar toda uma população implica corrigir e adestrar os diferentes, para torná-los um todo homogêneo e coeso à imagem do Homem. Como afirma Kehl: “O homem capaz de talhar no mármore a Vênus, é capaz também de moldar plasticamente toda a humanidade.” (p. 62).O que se quer como melhoria do povo resulta em pedagogia totalitária da população, em biopolíticas, pode-se acrescentar. Em sua ficção de 1945, intitulada “O presidente negro ou o choque das raças – Romance Americano do ano 2228”, Monteiro Lobato propõe a esterilização dos negros como método radical para branquear a raça, entendendo como possível “o conserto do mundo pela eugenia”, como nos mostra a autora (p. 410). “Se a cultura deriva da raça e do meio, ou vice-versa, é inútil esta natureza dionisíaca brasileira, já que falta ao Jeca a disciplina apolínea para criar a vida, a arte, a cultura, o progresso, a técnica, o pensamento racional”, parafraseia ela, ironizando o discurso masculino racista.Lobato, porém, não é exceção à regra. Nem mesmo o feminismo liberal entra em dissonância com esse ideário nacionalista e racista. Em 1929, a utopia da advogada e escritora paulista, Adalzira Bittencourt, apresentada em seu romance “Sua Excia: a presidente da república no ano de 2500”, imagina um Brasil grandioso, moderno, racionalmente organizado, branco e asséptico. Governado por uma mulher, não é menos autoritário e racista, como deixa bem claro a historiadora que, sem abandonar o feminismo, não faz concessões em suas críticas contundentes. Nesse país imaginário, em que as mulheres estariam no poder, sem deixar de cumprir a “sagrada” missão materna, os negros seriam devolvidos à África e a pobreza seria eliminada, tanto quanto a feiúra: “A estética tomou conta de tudo! Toda feiúra fora removida! Não só as pessoas se tornaram belas. As cidades eram as mais modernas do mundo, sob a atuação das engenheiras”, ironiza a autora à página 415.Livro erudito, investiga com cuidado cada tema, por sua vez, desdobrado em múltiplas temáticas e referências que enriquecem em grande parte a produção que se vem realizando no interior da História Cultural. Menos voltada para a análise das lutas sociais entre as classes, essa historiografia introduz novos temas e permite novas abordagens, descortinando as manifestações do poder lá onde menos se espera, nas práticas discursivas, no corpo, na sexualidade, nos sonhos ou nas fantasias.A leitura desse excelente trabalho nos leva a perguntar pelas razões históricas de tanto incômodo diante da feiura, tanto quanto sugere um estranhamento pelo modo como a beleza foi naturalizada e associada a ideais autoritários, racistas e eugênicos, tão distantes daquilo que valorizavam os antigos gregos e romanos. Talvez se possa dizer que se trata aqui de uma história do impossível, se perguntarmos como tudo isso foi possível, como essas concepções tão excludentes e hierarquizadoras ganharam crédito e tornaram-se hegemônicas em toda, ou quase toda a sociedade, repetidas como verdades, sem maiores questionamentos.E mais, leva-nos a perguntar pela sua continuidade e desdobramentos em nossos dias, quando a “ditadura do corpo e da beleza” deixa de atingir apenas as mulheres, exigindo esbeltez, agilidade, flexibilidade e adequação aos novos padrões estéticos também dos homens, heterossexuais, gays, negros, brancos, orientais, jovens e velhos. O crescimento das academias de ginástica, dos programas de body health, das dietas e receitas de reeducação alimentar e da cirurgia plástica estão aí, mostrando que o espaço público se torna uma grande passarela, onde a exigência número um para a aceitação e o sucesso é a própria expressão corporal. Mais uma volta no parafuso?Margareth RagoHistoriadora – UNICAMP