A Associação Chapecoense de Futebol completa 50 anos. Veio ao mundo no dia 10 de maio de 1973. Este livro é, principalmente, uma singela homenagem do autor para o cinquentenário da Chape. Cinquenta anos n&atil
Conhecido pela defesa do imaterialismo, o filósofo irlandês George Berkeley (1685-1753) fez importantes contribuições para várias áreas fundamentais da filosofia (metafísica, filosofia da c
Luiz César de Sá se interroga neste livro sobre as técnicas letradas na base do funcionamento de querelas da França dos séculos XVI e XVII. Os métodos empregados na análise de escritos
Os estudos aqui reunidos demonstram as tantas possibilidades analíticas que se abrem quando observados os casos de escândalo nas artes e nas letras brasileiras. Por diferentes caminhos, as situações estudad
Os estudos aqui reunidos demonstram as tantas possibilidades analíticas que se abrem quando observados os casos de escândalo nas artes e nas letras brasileiras. Por diferentes caminhos, as situações estudadas f
Por mais familiares que os termos estampados no titulo deste ensaio possam parecer, atestam a grande distância que nos separa de um passado em que a conveniência necessária entre as palavras e as coisas estava exposta
A produção literária, cultural e artística entre 1890-1920 reunida sob o termo “Belle Époque” é representada na historiografia com um pálido traço que sugere transi&cced
Em Mito e literatura, o leitor encontrará essencialmente cinco aulas de hermenêutica. Na verdade, são autênticas master classes, dedicadas a cinco obras da literatura latino-americana do século XX que seg
Ano da edição: 2022 Organizadores: Saulo Gomes Thimóteo; Valdir Prigol ISBN: 978-65-88029-64-0 Páginas: 180 Chega mais perto e contempla as palavras. Cada uma tem mil faces secretas sob a face neutra e te pergunta, sem interesse pela resposta, pobre ou terrível que lhe deres: Trouxeste a chave? “Procura da poesia” Carlos Drummond de Andrade
Organizadoras: Michele Domingos Schneider, Almerinda Tereza Bianca Bez Batti Dias, Elisa Netto Zanette Cada vez mais frequentes no âmbito educacional, os debates e as reflexões têm enfatizado a necessidade de implementar formas de ensino diferenciadas, na busca de melhores estratégias que atendam a contextos sociais e profissionais emergentes. As metodologias ativas no ensino superior se caracterizam como estratégias que possibilitam o protagonismo dos estudantes na elaboração do conhecimento, do desenvolvimento de competências e na sua efetiva aprendizagem, com a mediação de docentes, que buscam inovas no processo de ensino. Na contemporaneidade, essas metodologias são potencializadas pelo uso de tecnologias digitais que ampliam as formas de comunicação, interação e socialização entre os envolvidos no processo educativo. Este livro apresenta uma coletânea de resultados de pesquisas empíricas e cientificas de autores, integrantes de grupos de pesquisa, envolvidos no estudo das possibilidades pedagógicas de uso de tecnologias digitais e metodologias ativas na educação. Inclui a investigação sobre as percepções da docências e experiências de ensino acerca da utilização de metodologias de aprendizagem ativas no ensino superior como alternativas para o processo de ensino e aprendizagem.
Ano da edição: 2023 Organizador(a): Carine Vendruscolo ISBN: 978-85-9787-336-0 Páginas: 354 A presente obra, em seus 17 capítulos, organizados em duas seções, apresenta subsídios para reflexões e diálogos sobre promoção da saúde e prevenção de agravos, à luz de vivências e estudos da área da Enfermagem em diferentes cenários de atuação da APS. Os estudos compilados junto ao Grupo de Pesquisa da Universidade do Estado de Santa Catarina – Laboratório de Inovação e Tecnologias para a Gestão do Cuidado e Educação Permanente em Saúde (LABIGEPS/UDESC) nos possibilitam analisar essa temática sob diferentes prismas dentro da Enfermagem e o quanto, por vezes, os profissionais da saúde, em especial da Enfermagem, são capturados por formas e processos de trabalhos que não condizem com as prerrogativas do modelo de atenção preconizado pelo SUS. Os textos nos convidam a reavaliar nossas práticas de promoção da saúde e prevenção de agravos, entre elas, o da P4, a qual amplia a lógica do modelo processual em muitos espaços ainda vigente, logo, nos possibilita refletir sobre o processo de trabalho na APS a fim de fortalecer o SUS, pois precisamos sempre lembrar que o SUS somos nós! Logo, a efetivação desse sistema depende de todos(as) nós, enquanto cidadãos e cidadãs, independentemente dos espaços que estamos ocupando ora como usuários, ora como profissionais, ora no ensino, ora como gestores desse sistema.
Ano da edição: 2022 Organizadores: Cristiani Fontanela; Andréa de Almeida Leite Marocco; Letícia de Cesaro Gabriel; Rodrigo Barichello. ISBN: 978-85-7897-334-6 Páginas: 58 Esta Cartilha tem por objetivo disseminar a cultura da Propriedade Intelectual, respondendo as principais dúvidas da área. Trata-se de um dos objetivos do projeto para a Manutenção e Consolidação do Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia (NITT) da Unochapecó junto ao Centro de Inovação Chapecó e ao Pollen Parque Científico e Tecnológico, submetido à Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina – FAPESC.
Ano da edição: 2012 Autoras: Arlene Renk, Eliane Fistarol ISBN: 978-85-7897-095-6 Páginas: 149 Arlene Renk foi muito feliz em escrever um dicionário nada convencional, pois dicionários são sempre chatos, grandes, pesados e só nos dão as noções, conservadoras, dos vocábulos. No Dicionário nada convencional os vocábulos não recebem meras significações, eles são analisados e contextualizados, apresentando aquilo que realmente contribui para a visão ampla do mundo, para a quebra de padrões e preconceitos tão presentes em nossa cultura. Talvez por isso este livro tenha alcançado um público expressivo, superando as expectativas de venda. A 2º edição do Dicionário nada convencional chega ao público com uma nova cara. O texto, extremamente prático e bem formulado, teve poucas alterações, contudo, a nova estrutura de diagramação deixou-o mais agradável de ser lido. O corpo do livro recebeu um tratamento especial, com fotos de Eliane Fistarol que demonstram a competência e sensibilidade dela ao captar momentos de tamanha simplicidade e, ao mesmo tempo, cheios de significados, assim como o texto.
Organizador: Alexsandro Stumpf Todos os textos aqui apresentados demonstram a articulação entre Ensino, Pesquisa e Extensão nas diversas áreas do conhecimento. São trabalhos desenvolvidos tanto por estudantes e professores da Unochapecó, quanto por pesquisadores e estudiosos de outras instituições de ensino, visto que a 8ª edição, o SIEPE buscou tornar ainda mais visível toda esta vasta produção acadêmica. Diante da temática “A aproximação dos grupos de pesquisa da universidade”, o evento de 2018 atingiu o recorde de participantes.
Ano da edição: 2022 Organizadores: Eduardo Sens dos Santos ISBN: 978-85-62615-16-0 Páginas: 961 Esta publicação tem múltiplos objetivos. É homenagem, uma homenagem sincera e calorosa a um dos grandes nomes do Ministério Público catarinense. É construção, à medida que edifica mais um andar na História do nosso Ministério Público. É orgulho, sim, transbordando do peito, orgulho ao exibir uma instituição bicentenária que desde sempre agiu em defesa da sociedade e da justiça, como provam os autos que o leitor agora tem em mãos. E é, por fim, valorosa contribuição à cultura, porque o acesso a registro de tamanha magnitude nas mãos de pesquisadores, cientistas sociais, historiadores permitirá novas e constantes releituras da nossa História. (Eduardo Sens dos Santos - Coordenador dos trabalhos)
Ano da edição: 2019 Organizador: Alexsandro Stumpf ISBN: 978-85-7897-318-6 Páginas: 222 Todos os textos aqui apresentados demonstram a articulação entre Ensino, Pesquisa e Extensão nas diversas áreas do conhecimento. São trabalhos desenvolvidos tanto por estudantes e professores da Unochapecó, quanto por pesquisadores e estudiosos de outras instituições de ensino, visto que a 8ª edição, o SIEPE buscou tornar ainda mais visível toda esta vasta produção acadêmica. Diante da temática “A aproximação dos grupos de pesquisa da universidade”, o evento de 2018 atingiu o recorde de participantes.
A Editora Argos recebeu o escritor João Cezar de Castro Rocha, autor de “Leituras desauratizadas. Tempos precários, ensaios provisórios”. A obra foi lançada durante a palestra “Contribuições da Crítica Literária para a Leitura do Presente”. O encontro ocorreu no Auditório do Bloco G da Unochapecó, na primeira semana de dezembro, e reuniu acadêmicos e comunidade.Segundo o autor, o livro reúne textos que publicou nos últimos quatro anos sobre as leituras do mundo contemporâneo, sempre procurando entender os processos produtivos da nossa sociedade. “Atualmente vivemos uma situação difícil, onde é preciso transformar a precariedade cultural em estímulo intelectual”, afirma. João Cezar expõe nesse livro uma visão diferente para como se lê, a exemplo de obras anteriores, como em “Uma esquizofrenia produtiva: da prática a teoria”, que traz o sentido de que a leitura depende do leitor e a relação que ele faz com textos para haver uma compreensão.Os textos partem do princípio de olhar os outros lendo, para mudarmos nossos hábitos, assim como abordam acerca da posição da leitura e dos gestos de todo leitor diante de um texto. Os textos são originalmente vindos do jornal Rascunho, no qual o autor escrevia, mantendo o hábito do jornalismo cultural, e o resultado disso é o livro que dá um bom vislumbre de si próprio, para repensar hábitos e compreender de melhor forma textos e entre outros escritos. O autor entende que, por ter escrito boa parte dos ensaios em série, manteve o diálogo com o leitor durante meses sobre o mesmo tema, em que se coloca em cena uma das suas principais contribuições para os estudos literários: pensar a crítica como leitura, e a partir dela aproximar-se da história e da teoria.João Cezar de Castro Rocha é considerado um dos pensadores mais ativos das discussões atuais. O escritor participa também frequentemente do debate público no Brasil e atua em pesquisas sólidas a respeito de autores como Machado de Assis, Sérgio Buarque de Holanda, Gilberto Freyre e Oswald de Andrade.
O ano letivo começou e, além de várias obras que foram lançadas e estão disponíveis no site, a Editora Argos preparou descontos imperdíveis para a volta às aulas 2019.Não perca a oportunidade de aumentar sua estante e de adquirir algumas de nossas coleções, pois todos os livros do nosso catálogo estão com até 70% de descontos para compras na Livraria Universitária ou em nossa Loja Virtual: http://http://www.editoraargos.com.br/. A promoção é válida de 25 de fevereiro a 10 de março de 2019. Aproveite!
Já faz algum tempo que estamos estranhando a importância exagerada que assumem o corpo e a sexualidade não só em nossas festas de carnaval, mas também no imaginário social. Nos discursos históricos sobre o povo brasileiro, mulheres sensuais e homens vorazes logo ganham destaque, especialmente quando se discute a construção da identidade nacional. Nos textos de intelectuais como Paulo Prado e Gilberto Freyre, nos anos 1920 e 1930, ou retrocedendo aos livros dos viajantes europeus, que aqui aportaram nos séculos XVII e XVIII, ou mesmo voltando ao texto inaugural, a carta de Pero Vaz de Caminha para el Rey do Império português, os corpos ganham destaque a partir de um olhar que sensualiza as formas, erotiza os gestos, mas também classifica, normatiza e condena. É assim que as “índias nuas” se tornam próximas da “moura encantada” em Freyre, libidinosas, excitáveis e prontas a entregarem-se aos colonizadores portugueses, segundo Prado, em meio à promiscuidade sexual reinante no período colonial, participando como figuras centrais de representações misóginas repetidas por décadas a fio.Diante desse quadro mórbido e assustador, a preocupação com o “saneamento da raça” e com a produção de um povo higiênico, saudável, limpo e belo emerge especialmente nos textos dos médicos e juristas, desde o século XIX e adquire toda a centralidade nas discussões dos eugenistas. A tal ponto que Renato Kehl, principal expoente da eugenia no Brasil, publica um longo volume intitulado A cura da fealdade, em 1923, preocupado com as aparências de um povo que, aos seus olhos, parecia muito feio.A perplexidade que esse texto produz, principalmente ao se considerar o prestígio atual das belíssimas modelos brasileiras em todo o mundo levou a historiadora Maria Bernadete Ramos Flores, professora titular do Departamento de História da Universidade Federal de Santa Catarina, a percorrer minuciosamente os estranhos caminhos das discussões tecidas pelos homens e mulheres cultos, no Brasil, desde o século XIX, referenciados pelas teorias racistas europeias. O resultado é um denso e elaborado estudo intitulado “Tecnologia e estética do racismo. Ciência e arte na política da beleza”, que vem a público numa edição cuidadosa, pela Editora Argos.Na política racista de domesticação dos corpos e produção de indivíduos belos, mostra a autora, o desenvolvimento científico e tecnológico se alia às projeções artísticas inspiradas desde a Grécia antiga. Historiadora perspicaz, Maria Bernadete evidencia como o culto ao corpo belo dos antigos é apropriado e subvertido na Modernidade, tornando-se sujeição aos padrões dominantes de existir, da aparência à subjetividade. Pedagogia dos corpos, educação dos sentidos, autocontrole e pouca expressividade emocional são temas que constituem um amplo repertório das práticas da dominação. Leitora de Michel Foucault, para além de outras importantes referências filosóficas, a autora mostra como, para além das mentes, o poder incide sobre os corpos, os gestos e as individualidades, ameaçando capturar a própria vida.Desde a primeira parte do livro, intitulada “Ciência e Arte na Política da Beleza”, passando por “A questão sexual” e “A Invenção da Raça”, terceira e quarta partes, é a beleza do corpo que está em jogo. Mas de que beleza se trata? Que políticas se constituem para atingir esse ideal que se quer eterno e universal e que, não obstante, a autora demonstra sobejamente ser histórico? Os tratados de sexologia de médicos como o Dr. Hernani de Irajá, autor de “Morphologia da Mulher. A Plástica Feminina no Brasil”, em 4ª edição, em 1937 (p. 104), e “Sexo e Beleza” (p. 109), por exemplo, discutem a fisiologia do corpo feminino, informam sobre as necessidades sexuais masculinas e condenam a prostituição e a homossexualidade, revelando um medo atávico da degenerescência física e moral. Maria Bernadete examina minuciosa e ironicamente a obra científica e artística desse médico – que é também pintor e que, como tal, se diz contrário a toda expressão das vanguardas artísticas –, revelando que o ideal de beleza feminina expresso numa e noutra não se diferencia, atravessado pelos mesmos preconceitos e pelo mesmo regime de verdades e valores morais.Trabalhando com a categoria feminista do gênero, a autora não se restringe às questões femininas. Nesse sentido, destaca como, obcecados com a higienização de todo o povo brasileiro, com o branqueamento da raça e com a domesticação das mulheres, os doutores também definem o corpo masculino belo, enquanto estigmatizam o seu oposto, o do homem pobre, feio e “preguiçoso”. Assim, “anormais” masculinos ou femininos passam a habitar inúmeras páginas desse livro, através dos discursos das elites, polarizando com os ideais de pureza e limpeza. Autoritárias, estas entendem que embelezar toda uma população implica corrigir e adestrar os diferentes, para torná-los um todo homogêneo e coeso à imagem do Homem. Como afirma Kehl: “O homem capaz de talhar no mármore a Vênus, é capaz também de moldar plasticamente toda a humanidade.” (p. 62).O que se quer como melhoria do povo resulta em pedagogia totalitária da população, em biopolíticas, pode-se acrescentar. Em sua ficção de 1945, intitulada “O presidente negro ou o choque das raças – Romance Americano do ano 2228”, Monteiro Lobato propõe a esterilização dos negros como método radical para branquear a raça, entendendo como possível “o conserto do mundo pela eugenia”, como nos mostra a autora (p. 410). “Se a cultura deriva da raça e do meio, ou vice-versa, é inútil esta natureza dionisíaca brasileira, já que falta ao Jeca a disciplina apolínea para criar a vida, a arte, a cultura, o progresso, a técnica, o pensamento racional”, parafraseia ela, ironizando o discurso masculino racista.Lobato, porém, não é exceção à regra. Nem mesmo o feminismo liberal entra em dissonância com esse ideário nacionalista e racista. Em 1929, a utopia da advogada e escritora paulista, Adalzira Bittencourt, apresentada em seu romance “Sua Excia: a presidente da república no ano de 2500”, imagina um Brasil grandioso, moderno, racionalmente organizado, branco e asséptico. Governado por uma mulher, não é menos autoritário e racista, como deixa bem claro a historiadora que, sem abandonar o feminismo, não faz concessões em suas críticas contundentes. Nesse país imaginário, em que as mulheres estariam no poder, sem deixar de cumprir a “sagrada” missão materna, os negros seriam devolvidos à África e a pobreza seria eliminada, tanto quanto a feiúra: “A estética tomou conta de tudo! Toda feiúra fora removida! Não só as pessoas se tornaram belas. As cidades eram as mais modernas do mundo, sob a atuação das engenheiras”, ironiza a autora à página 415.Livro erudito, investiga com cuidado cada tema, por sua vez, desdobrado em múltiplas temáticas e referências que enriquecem em grande parte a produção que se vem realizando no interior da História Cultural. Menos voltada para a análise das lutas sociais entre as classes, essa historiografia introduz novos temas e permite novas abordagens, descortinando as manifestações do poder lá onde menos se espera, nas práticas discursivas, no corpo, na sexualidade, nos sonhos ou nas fantasias.A leitura desse excelente trabalho nos leva a perguntar pelas razões históricas de tanto incômodo diante da feiura, tanto quanto sugere um estranhamento pelo modo como a beleza foi naturalizada e associada a ideais autoritários, racistas e eugênicos, tão distantes daquilo que valorizavam os antigos gregos e romanos. Talvez se possa dizer que se trata aqui de uma história do impossível, se perguntarmos como tudo isso foi possível, como essas concepções tão excludentes e hierarquizadoras ganharam crédito e tornaram-se hegemônicas em toda, ou quase toda a sociedade, repetidas como verdades, sem maiores questionamentos.E mais, leva-nos a perguntar pela sua continuidade e desdobramentos em nossos dias, quando a “ditadura do corpo e da beleza” deixa de atingir apenas as mulheres, exigindo esbeltez, agilidade, flexibilidade e adequação aos novos padrões estéticos também dos homens, heterossexuais, gays, negros, brancos, orientais, jovens e velhos. O crescimento das academias de ginástica, dos programas de body health, das dietas e receitas de reeducação alimentar e da cirurgia plástica estão aí, mostrando que o espaço público se torna uma grande passarela, onde a exigência número um para a aceitação e o sucesso é a própria expressão corporal. Mais uma volta no parafuso?Margareth RagoHistoriadora – UNICAMP
No dia 15 de outubro é comemorado o Dia do Professor, data que homenageia os responsáveis pelo desenvolvimento da educação e do conhecimento de todos. Como sabemos, essa profissão é uma das mais importantes do mundo, ou a mais, por ser necessária na transmissão correta de conhecimentos precisos para formar um bom profissional. Não menos importante, também comemoramos o Dia do Técnico Administrativo, peças importantes e que fazem a Unochapecó funcionar e ser o que é.A data comemorativa do Dia do Professor originou-se no ano de 1947, inspirada no dia em que o Imperador D. Pedro I instituiu um decreto que criou o Ensino Elementar no Brasil, em 1827, com a criação das escolas de primeiras letras em todos os vilarejos e cidades do país. A intenção era de criar a data para se ter um dia de confraternização em homenagem aos professores e também em razão da necessidade de uma pausa no segundo semestre, até então muito sobrecarregado de aulas. Em 1963, a data foi oficializada pela lei Decreto Federal n. 52.682, que, em seu Art. 3º, diz que “para comemorar condignamente o dia do professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo delas participar os alunos e as famílias”.Para comemorar esta data e homenagear essas profissões belíssimas, a Argos preparou uma promoção com descontos de até 70% em todo o catálogo, que se prolongará durante o mês de outubro, para todos terem tempo de presentear seus professores e colegas técnicos administrativos.
Na noite da última segunda-feira (29/08), a Editora Argos, em parceria com o Curso de Letras da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), promoveu o evento de lançamento do livro “Variações sobre o mesmo tema: ensaios de crítica, história e teoria literária”, durante a Semana Acadêmica do Curso de Letras da UFFS.Durante o evento, o Prof. Doutor Roberto Acízelo de Souza realizou a palestra de abertura do evento com o tema “A confluência literatura/educação: suas realizações históricas”. Logo após a palestra, ocorreu o lançamento do livro e a sessão de autógrafos com o autor.O livro “Variações sobre o mesmo tema: ensaios de crítica, história e teoria literária” foi finalista do Prêmio Rio de Literatura, na categoria Teoria Literária, e reúne ensaios representativos dos estudos especializados do autor desenvolvidos nos últimos 12 anos. Não obstante a multiplicidade dos tópicos tratados – desde uma escritora do século XVIII até uma análise da posição da literatura na sociedade contemporânea –, todos têm por objeto problemas literários, considerados em perspectiva crítica, histórica e teórica.Na noite da última segunda-feira (29/08), a Editora Argos, em parceria com o Curso de Letras da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), promoveu o evento de lançamento do livro “Variações sobre o mesmo tema: ensaios de crítica, história e teoria literária”, durante a Semana Acadêmica do Curso de Letras da UFFS.Durante o evento, o Prof. Doutor Roberto Acízelo de Souza realizou a palestra de abertura do evento com o tema “A confluência literatura/educação: suas realizações históricas”. Logo após a palestra, ocorreu o lançamento do livro e a sessão de autógrafos com o autor.O livro “Variações sobre o mesmo tema: ensaios de crítica, história e teoria literária” foi finalista do Prêmio Rio de Literatura, na categoria Teoria Literária, e reúne ensaios representativos dos estudos especializados do autor desenvolvidos nos últimos 12 anos. Não obstante a multiplicidade dos tópicos tratados – desde uma escritora do século XVIII até uma análise da posição da literatura na sociedade contemporânea –, todos têm por objeto problemas literários, considerados em perspectiva crítica, histórica e teórica.
Nos dias 19 e 20 de novembro, a Editora Argos irá realizar a 5ª edição da Festa do Livro. Esta edição será especial.Obras da Editora estarão com até 70% de desconto!As compras realizadas durante a festa concorrem a um megakit com obras da Argos!Visite a Festa do Livro Argos e boas leituras!
O Prêmio ABEU 2016 teve suas inscrições abertas no dia 15 e contará com a curadoria do Prof. José Castilho Marques Neto, que terá o desafio de formar a comissão avaliadora. Doutor em Filosofia pela Universidade de São Paulo, Prof. Castilho, que esteve por mais de 20 anos ligado ao setor editorial universitário, especializou-se também em políticas públicas de livro, leitura e bibliotecas, sendo consultor de organismos nacionais e internacionais de editoração e leitura, além de agências de fomento à pesquisa. O Prêmio teve sua primeira edição em 2015 e, para 2016, a novidade é o aumento do número de categorias, agora cinco: Ciências Humanas; Ciências da Vida; Ciências Naturais e Matemáticas; Ciências Sociais e da Expressão; e Projeto Gráfico. As editoras universitárias (associadas ou não à ABEU) poderão inscrever até 03 livros por categoria. As inscrições vão até o dia 12 de agosto, pelo site www.premioabeu.com.br
Assumindo em fevereiro deste ano a gestão da editora, a professora Rosane Meneguetti é mestre em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina e especialista em Literatura Brasileira pela Universidade do Oeste de Santa Catarina. Atualmente também é docente do Curso de Letras na Unochapecó. Na entrevista, ela falou sobre os desafios para a Argos, os prêmios conquistados pela editora em 2015 e sua percepção da atuação da Associação no apoio às editoras universitárias.Acompanhe, a seguir, a entrevista concedida à coluna Voz do Editor, no site da Associação Brasileira das Editoras Universitárias (ABEU).1) Profa. Rosane, após assumir a gestão da Argos em fevereiro deste ano, quais os principais desafios que você enxerga para os rumos traçados editora?R.: Um dos maiores desafios é manter e ampliar a imagem de referência que a Argos adquiriu no meio universitário brasileiro, nos seus quase 25 anos de história. E esse intento por novas conquistas torna-se um desafio na medida em que hoje o cenário nacional demanda uma readequação orçamentária por conta da redução de verbas e investimentos, portanto, percebe-se uma necessidade de encontrar novas possibilidades para a produção editorial, isto é, manter o reconhecimento que a Argos conquistou e enxergar alternativas que estimulem o seu desenvolvimento. Os próprios recursos tecnológicos, crescentemente acessíveis, também nos desafiam e nos fazem repensar o formato do próprio livro, uma vez que o conhecimento produzido está cada vez mais acessível e user-friendly, o que é bastante positivo em termos de socialização do saber. No entanto, requer, de certa forma, uma postura capaz de redefinir outros parâmetros para lidar com esse contexto que se apresenta. Outro aspecto que nos instiga é encontrar uma forma mais assertiva quanto à definição das obras a serem publicadas. Em outras palavras, o que pretendemos é identificar pesquisas e conhecimento produzido que possam dar conta de atender as necessidade da nossa sociedade e assim contribuir para a solução de problemas por meio do saber academicamente produzido.2) Mesmo sendo uma editora de pequeno porte, a Argos ganhou diversos prêmios no ano passado, como o Jabuti e o Prêmio ABEU. Quais as estratégias da editora para manter o padrão de qualidade de suas publicações e ainda receber esses importantes reconhecimentos do mercado?R.: Os prêmios são o resultado de muitos anos de trabalho comprometido com a qualidade, a responsabilidade e a organização da Editora Argos, a qual sempre foi reconhecida e apoiada internamente pela sua importância em termos de divulgação do conhecimento produzido. A constante manutenção e ampliação da estrutura física, os investimentos para a qualificação dos recursos humanos e tecnológicos foram estratégias adotadas para conquistar esse reconhecimento que muito nos orgulha. Dessa forma, serão feitos investimentos necessários para buscar sempre o melhor em termos de qualidade de conteúdo e publicação. Manter o padrão de qualidade é uma condição sine qua non para que possamos obter mais reconhecimentos, por isso a necessidade de diálogos e parcerias internas, regionais, nacionais e internacionais com o intuito de divulgar e fortalecer cada vez mais o trabalho da Argos.3) Por fim, como você avalia o papel da ABEU como representante dos interesses das editoras universitárias e como você vê as ações para proporcionar uma maior aproximação entre essas instituições?R.: Estou na coordenação da Argos Editora da Unochapecó há menos de 5 (cinco) meses, então alguns processos são bastante recentes para mim. Por outro lado, fui muito bem acolhida por todos aqueles que busquei e assim me senti apoiada e perseverante sempre que procurei a ABEU. A reunião anual da ABEU, no mês maio, na cidade de Viçosa (MG), foi minha oportunidade de conhecer outros coordenadores e diretores de editoras universitárias. Aquela será uma experiência inesquecível e bastante positiva, e acredito que todos os participantes assim sentiram-se, pois tivemos todas as informações solicitadas no decorrer do evento. Aliás, é difícil expressar em poucas palavras a importância daqueles dias de intensa troca de experiências, de informações e de compartilhar dúvidas e certezas. A ABEU nos fortalece e nos aproxima enquanto editoras universitárias, pois nos apoia e auxilia por meio de ações e iniciativas que promovem a socialização das nossas atividades relacionadas às editoras. E essa aproximação parceira que a ABEU nos oferece faz com que o compromisso com a divulgação do conhecimento produzido seja mantido e que busquemos cada vez mais qualificar e aproximar nossas ações com outras editoras universitárias.