A Associação Chapecoense de Futebol completa 50 anos. Veio ao mundo no dia 10 de maio de 1973. Este livro é, principalmente, uma singela homenagem do autor para o cinquentenário da Chape. Cinquenta anos n&atil
Conhecido pela defesa do imaterialismo, o filósofo irlandês George Berkeley (1685-1753) fez importantes contribuições para várias áreas fundamentais da filosofia (metafísica, filosofia da c
Luiz César de Sá se interroga neste livro sobre as técnicas letradas na base do funcionamento de querelas da França dos séculos XVI e XVII. Os métodos empregados na análise de escritos
Os estudos aqui reunidos demonstram as tantas possibilidades analíticas que se abrem quando observados os casos de escândalo nas artes e nas letras brasileiras. Por diferentes caminhos, as situações estudad
Os estudos aqui reunidos demonstram as tantas possibilidades analíticas que se abrem quando observados os casos de escândalo nas artes e nas letras brasileiras. Por diferentes caminhos, as situações estudadas f
Por mais familiares que os termos estampados no titulo deste ensaio possam parecer, atestam a grande distância que nos separa de um passado em que a conveniência necessária entre as palavras e as coisas estava exposta
A produção literária, cultural e artística entre 1890-1920 reunida sob o termo “Belle Époque” é representada na historiografia com um pálido traço que sugere transi&cced
Em Mito e literatura, o leitor encontrará essencialmente cinco aulas de hermenêutica. Na verdade, são autênticas master classes, dedicadas a cinco obras da literatura latino-americana do século XX que seg
Ano da edição: 2023 Organizador(a): Carine Vendruscolo ISBN: 978-85-9787-336-0 Páginas: 354 A presente obra, em seus 17 capítulos, organizados em duas seções, apresenta subsídios para reflexões e diálogos sobre promoção da saúde e prevenção de agravos, à luz de vivências e estudos da área da Enfermagem em diferentes cenários de atuação da APS. Os estudos compilados junto ao Grupo de Pesquisa da Universidade do Estado de Santa Catarina – Laboratório de Inovação e Tecnologias para a Gestão do Cuidado e Educação Permanente em Saúde (LABIGEPS/UDESC) nos possibilitam analisar essa temática sob diferentes prismas dentro da Enfermagem e o quanto, por vezes, os profissionais da saúde, em especial da Enfermagem, são capturados por formas e processos de trabalhos que não condizem com as prerrogativas do modelo de atenção preconizado pelo SUS. Os textos nos convidam a reavaliar nossas práticas de promoção da saúde e prevenção de agravos, entre elas, o da P4, a qual amplia a lógica do modelo processual em muitos espaços ainda vigente, logo, nos possibilita refletir sobre o processo de trabalho na APS a fim de fortalecer o SUS, pois precisamos sempre lembrar que o SUS somos nós! Logo, a efetivação desse sistema depende de todos(as) nós, enquanto cidadãos e cidadãs, independentemente dos espaços que estamos ocupando ora como usuários, ora como profissionais, ora no ensino, ora como gestores desse sistema.
Ano da edição: 2021 Organizadores: Daiane Eccel; Diogo Norberto Mesti; Rosana Moura ISBN: 978-65-88029-45-9 Páginas: 288 Onde deve estar a filosofia? A filosofia deve estar organizando, reunindo, pensando a educação e, mais precisamente, repensando a figura do aluno por uma perspectiva ampla, plural e dialógica. Com isso, é possível resgatar as condições mínimas do exercício da aprendizagem, do ensino, da educação e da formação, pois essas condições são dadas a partir do desejo e também do prazer em aprender que é por definição a característica mais marcante da própria faceta educativa da filosofia. Amar o saber, desejar aprender, ser aluno, tudo isso se confunde com o pensamento filosófico. Com isso, as reflexões de inúmeros filósofos da educação e amantes do saber aqui reunidas abrem uma trilha para a direção oposta à ignorância e à brutalidade e desenha a formação humana utilizando inúmeros outros recursos e resultados, repensando a autonomia, a decolonialidade, a técnica, a arte, a produção, a criação, a imaginação, as emoções, as crises, a natureza, a partir de pensadores antigos, modernos e contemporâneos que forjaram e moldam nossas tradições e origens.
Ano da edição: 2024 Organizadores: Martin Kuhn, Daniela Leal, Diego Orgel Dal Bosco Almeida ISBN: 978-658032957-1 Páginas: 391 O que pode, afinal, o conhecimento em Educação? Em um contexto marcado pelo excesso de discursos e por transformações nos planos cultural, econômico, político e tecnológico, refletir sobre como produzimos conhecimento torna-se uma tarefa importante. Das reflexões às ações, quais mundos existem e que outros mundos são possíveis? A partir de perspectivas dos diversos campos de estudos da Educação, o VIII Colóquio Integrado das Linhas de Pesquisa e o II Seminário Diálogos Internacionais de Educação, realizados de forma concomitante, buscam contribuir para reflexões sobre a produção de conhecimento na área de Educação em diferentes perspectivas: formação de professores, currículo, práticas pedagógicas, diversidade, interculturalidade e educação inclusiva.
Ano da edição: 2022 Organizadores: Saulo Gomes Thimóteo; Valdir Prigol ISBN: 978-65-88029-64-0 Páginas: 180 Chega mais perto e contempla as palavras. Cada uma tem mil faces secretas sob a face neutra e te pergunta, sem interesse pela resposta, pobre ou terrível que lhe deres: Trouxeste a chave? “Procura da poesia” Carlos Drummond de Andrade
Organizador: Alexsandro Stumpf Todos os textos aqui apresentados demonstram a articulação entre Ensino, Pesquisa e Extensão nas diversas áreas do conhecimento. São trabalhos desenvolvidos tanto por estudantes e professores da Unochapecó, quanto por pesquisadores e estudiosos de outras instituições de ensino, visto que a 8ª edição, o SIEPE buscou tornar ainda mais visível toda esta vasta produção acadêmica. Diante da temática “A aproximação dos grupos de pesquisa da universidade”, o evento de 2018 atingiu o recorde de participantes.
Ano da edição: 2017 Organizadores: Alexsandro Stumpf e Carolina Riviera Duarte Maluche Baretta ISBN: 978-85-7897-216-5 Páginas: 124 Uma das formas de garantir a valorização dessa produção e contribuir com a missão institucional de produzir e difundir conhecimento, contribuindo com o desenvolvimento regional sustentável e a formação profissional cidadã, foi a criação do “Prêmio Produção Acadêmica”, destinado aos trabalhos que foram destaque durante a socialização no VI SIEPE. Para se chegar às produções vencedoras, os trabalhos, divididos nas categorias de Ensino, Pesquisa e Extensão, foram apresentados, discutidos e avaliados de forma criteriosa, contando com a participação de avaliadores ad hoc Bolsistas Produtividade Científica do CNPq. Além de receber o troféu e certificado de premiação, os autores das produções de destaque foram agraciados com a oportunidade de publicar o resultado de suas pesquisas e/ou práticas acadêmicas neste livro, o qual se apresenta em formato digital, reunindo uma coletânea de artigos científicos que transparecem a excelente qualidade de produção universitária produzida na Unochapecó e apresentada durante o VI SIEPE.
Ano da edição: 2015 Organizadores: Maria Lucia Marocco Maraschin e Cézar da Silva Camargo ISBN: 978-85-7897-152-6 Páginas: 209 Através de artigos que tipificam a universidade comunitária, explicitando seus vínculos e compromissos sociais: uma universidade originária da comunidade e fiel aos seus propósitos, isto é, atenta as suas demandas, está obra relata experiências e propõe reflexões, oriundas dos atividades extensionistas da Universidade Comunitária da Região e Chapecó (Unochapecó) e que materializam assim tanto possibilidades de interlocução da Universidades com a comunidade loco-regional, como possibilidades de articulação entre a extensão, o ensino e a pesquisa.
A Feira do Livro de Chapecó chegou ao fim com ar de objetivo cumprido: quase mil pessoas presentes na palestra de encerramento e mais de oito mil passaram por lá durante os três dias. A feira contou com a participação de várias escolas particulares, estaduais e municipais, além de receber o público em geral durante todos os turnos.A feira também proporcionou a interação do público jovem com os livros, e também de dar aquela sensação boa de adquirir um livro. Através da moeda social, o Vale Livro, as escolas puderam proporcionar a seus alunos, que talvez nunca tivessem tido essa experiência, a compra um livro que tenham gostado.Além disso, a feira contou com intervenções artísticas, como danças, contagem de histórias, pintura, debates e palestras. Participaram mais de 15 expositores, como editoras, livrarias, sebos e autores. Com isso, a variedade de livros foi grande, com obras para crianças, jovens e adultos. No próximo ano, a intenção é deixar a feira maior e mais abrangente, para despertar cada vez mais a curiosidade pela leitura e literatura.
A Associação Brasileira das Editoras Universitárias (ABEU) realiza anualmente um encontro entre as editoras associadas. O objetivo é proporcionar o intercâmbio de ideias e experiências entre as editoras universitárias e demais convidados. A programação terá como tema a Política Editorial Universitária: uma construção em busca da unidade. O evento terá palestras e mesas-redondas com profissionais do mercado editorial e representantes das editoras associadas à ABEU. A reunião também contará com um curso de capacitação do corpo técnico das editoras. A Editora Argos é associada da ABEU desde a década de 1990, e por isso a professora e coordenadora da Argos, Rosane Natalina Meneghetti Silveira, estará presente no evento representando a Editora. O encontro acontecerá entre os dias 11 e 13 de maio de 2016, e a anfitriã do evento será a Editora da Universidade Federal de Viçosa (MG).
“O golpe civil-militar de 1964 no Sul do Brasil” tem o intuito de provocar uma reflexão acerca dos eventos que antecederam e catalisaram as conspirações e a deflagração do golpe, no ano que marca os 50 anos do Golpe Militar (1964). Para Alessandro Batisttela, organizador do livro, há um consenso de que o golpe não foi obra exclusiva dos militares, afirmativa que ele argumenta através de diversos historiadores e importantes pesquisas, cientistas sociais e políticos.Segundo Batisttela, a conspiração e a articulação para a derrubada do governo Jango contou com a participação de vários governadores de estado, além do apoio de outros segmentos da sociedade civil. “O livro busca, entre outros aspectos, abordar os contextos em que viviam os três estados do Sul do Brasil (RS, SC e PR) e como os governadores dos estados sulinos participaram das conspirações e deflagração do golpe de Estado”, afirma.A obra torna-se mais um dos produtos que contribuem ao atual debate vinculado ao “passado que não passa”, no qual a experiência de uma ditadura é, muitas vezes, relativizada, invisibilizada, negada ou esvaziada de conteúdo. O livro procura reunir trabalhos, artigos e conteúdos que explicam como foi o golpe na região Sul do País. O golpe derrubou o governo de João Goulart e o regime democrático no Brasil, instituindo um período ditatorial marcado pelo cerceamento das liberdades políticas e individuais, da censura, da repressão. Mesmo com apenas 50 anos após o fato – tempo relativamente curto para a História –, Alessandro comenta que um dos maiores desafios ao organizar o livro foi “aglutinar pesquisas que abordassem o golpe civil-militar de 1964 no Sul do Brasil”; em seguida, foi “encontrar uma editora que tivesse interesse neste projeto”.Para adquirir acesse http://goo.gl/xRkqBx
A Argos Editora da Unochapecó disponibilizou os Anais do II Congresso de Gestão e Controladoria da Unochapecó (COGECONT). A proposta do congresso era difundir os conhecimentos relacionados à Área de Ciência Sociais e Aplicadas e produção científica, qualificando profissionais para o exercício das práticas de gestão, com visão crítica, possibilitando a interação da prática educacional com a realidade das organizações, o que fomenta o desenvolvimento socioeconômico regional. Para baixar, entre na aba “A Argos” e depois em “Anais”, estes não são os primeiros Anais disponibilizados no nosso site (www.editoraargos.com.br). Acesse e confira.
A Argos Editora da Unochapecó completa 29 anos neste mês de abril. Durante esse período de atividades publicou pesquisas por meio de livros nos formatos impresso e e-Book. Com um catálogo de mais de 400 livros publicados, a Argos dedica-se à publicação de obras regionais, nacionais e internacionais. Afiliada na Associação Brasileira das Editoras Universitárias (ABEU) e na Asociación de Editoriales Universitarias de América Latina y el Caribe (EULAC), a Argos amplia a divulgação de seus livros também por meio de coedições com outras editoras universitárias. Premiada diversas vezes pela qualidade de suas obras, para comemorar esse aniversário, a Editora lança sua nova plataforma, a qual possibilita tanto a compra das obras da Argos de forma mais rápida e dinâmica quanto o download de e-Books, além de anais de eventos e o acompanhamento das notícias e de seus lançamentos pelo novo site. A promoção de aniversário da Editora acontece do dia 7 a 30 de abril, na qual todas as obras do catálogo da Argos estão com descontos de até 75% para as compras realizadas em seu site*. Conheça novidades, promoções e lançamentos no novo portal da Argos: .
João Cezar de Castro Rocha, autor de “Leituras desauratizadas: tempos precários, ensaios provisórios”, e organizador da obra, Valdir Prigol, participarão do lançamento do livro em duas ocasiões. Serão dois eventos, nos dias 6 e 7 de dezembro. No dia 6 as 19 horas, o evento ocorrerá no Auditório do Bloco G na Unochapecó, apresentando a palestra com o tema “Contribuições da crítica literária para a leitura do presente”. Já no dia 7, também as 19 horas, o evento será realizado na UFFS, juntamente com a feira de livros que acontece no local. Os eventos fazem parte da Semana Acadêmica dos cursos de Letras das instituições, o que proporciona um envolvimento muito maior por partes dos alunos no tema do livro e de seus cursos, pois podem socializar com o autor sobre o novo livro e suas publicações anteriores. Sobre o autor João Cezar possui graduação em História pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1992) e mestrado em Letras pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1994). Em 1997, concluiu o doutorado em Letras pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1997), defendendo a tese “Ao pé-da-letra: a literatura do homem cordial”, orientada pela profa. Dra. Maria Helena Rouanet. Em 2002, completou seu segundo doutorado, em Literatura Comparada, pela Stanford University (2002), com a tese “Marinetti goes to South America: confrontos e diálogos do futurismo na América do Sul”, orientada pelo Prof. Dr. Hans Ulrich Gumbrecht. Em 2005-2006 realizou pós-doutorado na Freie Universität, Berlim, orientado pelo Prof. Dr. Joachim Küpper. Pesquisou estratégias de apropriação cultural, com destaque para as obras de Oswald de Andrade e Fernando Ortiz. Contou com Bolsa de Pesquisa concedida pela Fundação Alexander von Humboldt. Atualmente é assessor ad hoc da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo e participa do Conselho Consultivo de várias revistas especializadas no Brasil e no exterior. Presidente da Associação Brasileira de Literatura Comparada (Abralic), eleito para o biênio 2016-2017. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura Brasileira e Literatura Comparada, atuando principalmente nos seguintes temas: literatura brasileira, literatura comparada, cultura brasileira, crítica literária, teoria literária, dependência cultural e estratégias de apropriação cultural. Autor de 12 livros, editor de mais de vinte e coautor de uma obra em francês, também, atualmente, é colunista da revista Veja. Sobre o organizador Valdir Prigol, organizador da obra, é graduado em Letras pela Universidade do Oeste de Santa Catarina (1996), mestrado em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo (1999) e doutorado em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina (2003). Atualmente tem dedicação exclusiva na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Teoria Literária, atuando principalmente nos seguintes temas: as metáforas de leitura da crítica, literatura do presente e formação de leitores. Coordena o grupo de pesquisa Trânsitos Literários. Participa do grupo de pesquisa Linguagem, discurso e subjetividade e do Laboratório Fronteiras. É professor do curso de Letras e do mestrado em Estudos Linguísticos da UFFS. Publicou os livros “Leituras do presente: narrativas da comemoração no Mais! da Folha de São Paulo” e “Como encontrar-se e outras experiências através da leitura de textos literários”. Organizou o livro “Por uma esquizofrenia produtiva: da prática à teoria”, de João Cezar de Castro Rocha.
Na última quinta-feira (28/04), a Argos Editora da Unochapecó, em parceria com a Livraria Universitária, promoveu uma conversa com os autores do livro “Impactos socioambientais da implantação da hidrelétrica Foz do Chapecó”. Além das professoras organizadoras da obra, Márcia Luíza Pit Dal Magro, Arlene Renk e Gilza Maria de Souza Franco, pesquisadores da Universidade, que possuem textos publicados no livro, compartilharam suas experiências. A atividade faz parte das comemorações dos 24 anos da Editora.O livro traz pesquisas sobre os impactos da construção da Usina Hidrelétrica Foz do Chapecó, que ocorreram entre 2005 e 2014, vinculados aos programas de Pós-Graduação Stricto Sensu em Políticas Sociais e Dinâmicas Regionais, em Ciências Ambientais e em Ciências da Saúde da Universidade. A obra contém também trabalhos de conclusão de curso de estudantes da graduação, dissertações de mestrado e artigos de pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).No processo de implementação de uma hidrelétrica, destacam-se os impactos ambientais e os impactos sociais, principalmente com os moradores das áreas alagadas. Entre os capítulos do livro, estão estudos com os agricultores familiares e pescadores da região, estudos sobre a qualidade da água e do pescado, entre outros, como os processos de negociação com a população ribeirinha.De acordo com uma das organizadoras da obra, professora Márcia, com base em tantos impactos causados pelo empreendimento, o livro pergunta sobre a instalação da Usina. “Logo no primeiro capítulo, é questionada a real necessidade de implantação destes grandes empreendimentos hidrelétricos. O autor argumenta que hoje existem outras formas de produção de energia, que dariam conta de atender a demanda que temos, sem empreendimentos de grande porte que causem tanto impacto”, afirma.Entre os principais impactos ambientais, está a diminuição da quantidade de espécies que habitam aquela região, que não se adaptam à mudança do rio, e a intoxicação de peixes por metais pesados, pela água que não troca mais constantemente. Para as populações, as principais mudanças estão na qualidade do rio e nas relações pessoais da comunidade. “Esta situação acelera um processo que já é bastante discutido na região, que é a saída da população rural em direção às cidades. A chegada deste empreendimento impacta em todo um modo de viver desta população ribeirinha, que se organizava por meio da comunidade; algumas, inclusive, viviam ali por muitas gerações”, relata a professora.Conhecer para agirMais que divulgar o conhecimento científico sobre a nossa região, para Márcia, a obra possui um caráter de registro e exemplo para outras ocasiões. “A primeira função é o registro da nossa história para que a gente possa reconhecer e entender que transformações são essas e como elas afetam nosso cotidiano. A segunda contribuição é para que esse registro sirva de base para as negociações futuras, pois existem vários empreendimentos previstos e não realizados no rio Uruguai ainda”, assinala. A professora destaca que o trabalho contribuiu para visibilizar atores que geralmente são invisíveis, como é o caso dos pescadores.
“Fundamentos teóricos do capital social”, do sociólogo Silvio Salej Higgins, é o resultado de uma tentativa de sistematização das perspectivas de análise dos principais mentores do capital social nas Ciências Sociais. O livro surgiu da experiência que o autor teve no projeto de Desenvolvimento Regional, no qual os dados dos recursos financeiros provinham de um crédito do Banco Mundial ao Governo da Colômbia, e o autor tinha que interagir com os officials do Banco. Estes aos poucos foram impondo seu próprio jargão, do qual o capital social era peça essencial. Porém, o mais intrigante para o sociólogo era escutar a recepção das lideranças comunitárias frente ao discurso metodológico.Outros autores já fizeram avaliações bibliográficas sobre os usos e perspectivas do conceito, mas Salej dá um passo além, e apresenta as raízes do conceito na tradição do pensamento político moderno e na socioeconomia. Desta forma, contribui com a recepção analítica desse programa de pesquisa chamado “capital social” no contexto brasileiro. Trata-se de uma metateoria, de uma reconstrução de marcos categoriais que restituem a sociabilidade como o novo antídoto contra os excessos do mercantilismo vigente. O autor critica o excesso de ensaísmo nas Ciências Sociais brasileiras, o que não significa fazer concessões a um positivismo fácil e irreflexivo.A leitura deste livro é para um público especializado, mas também uma ferramenta de debate na sala de aula, um material de apoio para docentes e discentes nas áreas das Ciências Econômicas e Sociais. O livro reúne as vantagens de um manual, pois faz compilações exaustivas e ao mesmo tempo levanta questões pertinentes para uma avaliação crítica.