Esta semana convidamos Ourora Rosalina Bolzan para falarmos sobre a sua obra “Cultura e escola: processos de inclusão/exclusão de caboclos”. Veja, a seguir, a entrevista com a autora acerca da obra.
1.Quais são suas áreas de atuação? Educação e Pastorais Sociais.
2.Você já produziu outros trabalhos com esta temática ou afins? Sim, vários artigos, apresentados em seminários, conferência e congressos.
3.Em relação aos seus objetivos escrevendo o livro, como espera que os leitores captem a real essência da obra? Através de leituras e debates em salas de aula, movimentos sociais, perceber que estereótipos, discriminação e preconceito estão muito presentes em nossa sociedade, família, grupos, mesmo que sem intenção, muitas vezes cometemos, apenas quem se sente atingido sofre, porém calado, não tem coragem de dizer que está sendo atingido.
4.O que você considera como sua contribuição à área? A pesquisa, o debate. Tenho conhecimento de professores da disciplina de história no ensino médio que utilizam o texto “Cultura e escola: processos de inclusão/exclusão de caboclos” em suas aulas.
5.Como foi o processo de desenvolvimento das pesquisas da obra em relação ao tema abordado? Pesquisa oral levou um tempo muito longo. Foi um trabalho árduo, porém relevante. A satisfação e alegria dos entrevistados em contar suas histórias é inesquecível para ambas as partes.
6.Como as relações interculturais lhe motivaram a escrever este livro? Vários fatores, vivemos no Oeste de Santa Catarina, onde é relevante a intercultura pela miscigenação das raças, culturas e etnias. Compreender melhor as causas que levam algumas pessoas à evasão escolar, comunitária, dos grupos e movimentos. Despertar a mudança de nossas práticas e atos.
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