Postado em 29 de Outubro de 2018 às 16h24

Jorge Pedro Sousa

Voz do Autor (36)

Quais são suas áreas de atuação profissional?

Além da docência na Universidade Fernando Pessoa, no Porto, Portugal, pesquiso, essencialmente, sobre história do jornalismo e análise histórico-cultural do discurso jornalístico. Sou pesquisador integrado do Instituto de Comunicação da Nova (ICNOVA), em Lisboa, Portugal.

Quais foram seus objetivos ao escrever o livro, e como você espera que os leitores captem a essência dele?

Uma história crítica do fotojornalismo ocidental é um livro cujo texto data de 1997, ainda que a edição em livro seja posterior. À época, pretendi chamar a atenção para a importância do fotojornalismo no contexto das práticas históricas do jornalismo. Seria importante atualizar o livro.

Você já produziu outros trabalhos com essa temática ou afins?

Sim. Em 2017, por exemplo, lancei o livro Veja!, sobre a história das revistas ilustradas e das origens do jornalismo iconográfico em Portugal. Podem consultar o meu website profissional: http://jorgepedrosousa.ufp.edu.pt

Qual a contribuição que o livro traz para as pessoas e para a complexa sociedade em que vivemos?

Narra e resgata, sob o meu olhar, a história do fotojornalismo. Já não é pouco.

Imagens são extremamente importantes para uma matéria jornalística, elas conseguem transmitir sentimentos e informações de forma rápida e precisa. Textos informativos são construídos do ponto de vista do jornalista, e através da sua visão conseguimos entender como ele enxerga o mundo. Como a fotografia pode ser usada a favor de quem tem algo a dizer?

A fotografia é um meio de expressão que pode ser colocada ao serviço do jornalismo, na medida em que contribui para ajudar a compreender como um acontecimento se processou ou está processando e a entender aspetos centrais para a vida do homem.

Quais são os mais importantes problemas em aberto nesse campo e quais são os caminhos para o progresso?

O digital ao mesmo tempo potenciou o uso da fotografia como meio de expressão jornalística, dando relevo ao fotojornalismo; por outro lado, traz perigos, como o da facilidade de manipulação das imagens, que, inclusivamente, podem circular sem controle pelas mídias sociais.

 

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