Entre Ilustres e anônimos: a concepção de história em Machado de Assis
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Entre ilustres e anônimos: a concepção de história em Machado de Assis traz uma questão bastante original, ao subverter o modo como tradicionalmente Clio vem sendo estudada quando se trata do Bruxo do Cosme Velho. Afinal, analisar uma concepção de história é normalmente uma tarefa a que se dedicam ensaístas quando estudam a obra de historiadores. Mas aqui não se trata de Heródoto ou de Políbio, de Ranke ou de Varnhagen. Neste livro, a figura central é nosso maior escritor, e se trata de compreender sua visão sobre a história, entendida enquanto saber. Nesse intuito, a autora conduz o leitor ao incontornável ensaio machadiano sobre o instinto de nacionalidade e às deliciosas crônicas da série “A Semana”. Isto após uma primeira e obrigatória escala pelos historiadores do século XIX, às voltas com as tentativas para pensar e escrever a história no Brasil, e não sem passar pelos debates que atravessam a fortuna crítica machadiana. Desse percurso, ela faz emergir uma figura igualmente inesperada: não um novo Machado de Assis, e sim um escritor herético.
Ano da edição: 2016 Autora: Raquel Campos Capa: brochura Edição: 1. ed. Idioma: português ISBN: 978-85-7897-177-9 Número de páginas: 273
Esta obra propõe a leitura individual de todos os romances de Machado de Assis, além de apontar hipóteses para a leitura dos contos e das crônicas. Os textos reunidos apostam na necessidade de revigorar os estu
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