Como o título escolhido para este volume indica, o nosso propósito não é prestar uma simples homenagem reconciliadora aos cinquenta anos de um acontecimento passado já sem ressonância em um presente dominado pela racionalidade tecnocientífica em uma idade pós-humana de destruição. O nosso intuito é reafirmar e celebrar a dimensão utópica e revolucionária das revoltas de 68, cujos episódios consagraram uma força política e civilizatória dirigida contra um presente anti-humano e irracional. Ao afirmar a dimensão utópica de 68, busca-se tanto revisitar a crítica à fissura entre passado e presente quanto relembrar e vislumbrar a presença viva de uma força unificadora e transformadora, responsável por conceber uma resposta criativa ao esvaziamento da vida no neoliberalismo contemporâneo.
Organizadores: André Cechinel, Eduardo Subirats Ano de publicação: 2019 ISBN: 978-85-8410-124-5
A obra de Hannah Arendt suscita reflexões, ações e posicionamentos morais sobre fenômenos humanos contemporâneos. Com essa perspectiva, estudiosos do pensamento arendtiano se congregam para refletir sobre
Num período que se estende de fins do século XVII ao início do XX, as artes verbais passam por um processo de verdadeira reinvenção, configurando-se um trânsito que conduziria do velho conceito de
Em seu livro, Maria Bernardete Ramos Flores mostra como, do nascimento da República ao Estado Novo, toda uma maquinaria social se constituiu no Brasil em torno do objetivo de sanear os corpos diagnosticados como doentes. Na cena e
A obra aborda as relações entre sociologia e conhecimento. Mais precisamente, compreende uma introdução à abordagem sociológica do problema do conhecimento: as relações que se estab
Discutindo aspectos importantes da situação econômica e social do estado de Santa Catarina no início do século XXI, o livro permite aos leitores uma visão atualizada sobre as principais tendê
Esta obra propõe a leitura individual de todos os romances de Machado de Assis, além de apontar hipóteses para a leitura dos contos e das crônicas. Os textos reunidos apostam na necessidade de revigorar os estu
Maria Lucia de Barros Camargo, doutora em Teoria Literária e Literatura Comparada pela USP, analisa as poesias de Ana Cristina Cesar, uma das escritoras mais significativas no quadro da literatura brasileira contemporânea, c
Os textos que compõem este livro aproximam a tecnologia da informação das situações do cotidiano. A despeito da complexidade das pesquisas, sua pertinência alcança as necessidades do dia a
O Rio Uruguai é um personagem importante da história regional. Antes de separar, uniu populações ribeirinhas do oeste catarinense ao noroeste do Rio Grande do Sul. Em suas águas deslizaram barcas
O cheiro como critério: em direção a uma política olfatória em curadoria é um texto engajado em novas possibilidades de investigar a atividade de curadoria em seus aspectos inovadores. Entre
Revitalizar – esta é a palavra-chave da leitura de Dizer o que não se deixa dizer, de Rodrigo Duarte. Dizer o que não se quer dizer, o que não se deve, não se pode, não se permite ou o que
Um mês e grandes histórias. Entre os dias 17 de abril e 18 de maio de 1929, de automóvel, lancha, trem, e até mesmo sobre mulas, Adolfo Konder, então governador de Santa Catarina, percorre o oeste catari