A Associação Chapecoense de Futebol completa 50 anos. Veio ao mundo no dia 10 de maio de 1973. Este livro é, principalmente, uma singela homenagem do autor para o cinquentenário da Chape. Cinquenta anos n&atil
Conhecido pela defesa do imaterialismo, o filósofo irlandês George Berkeley (1685-1753) fez importantes contribuições para várias áreas fundamentais da filosofia (metafísica, filosofia da c
Luiz César de Sá se interroga neste livro sobre as técnicas letradas na base do funcionamento de querelas da França dos séculos XVI e XVII. Os métodos empregados na análise de escritos
Os estudos aqui reunidos demonstram as tantas possibilidades analíticas que se abrem quando observados os casos de escândalo nas artes e nas letras brasileiras. Por diferentes caminhos, as situações estudad
Os estudos aqui reunidos demonstram as tantas possibilidades analíticas que se abrem quando observados os casos de escândalo nas artes e nas letras brasileiras. Por diferentes caminhos, as situações estudadas f
Por mais familiares que os termos estampados no titulo deste ensaio possam parecer, atestam a grande distância que nos separa de um passado em que a conveniência necessária entre as palavras e as coisas estava exposta
A produção literária, cultural e artística entre 1890-1920 reunida sob o termo “Belle Époque” é representada na historiografia com um pálido traço que sugere transi&cced
Em Mito e literatura, o leitor encontrará essencialmente cinco aulas de hermenêutica. Na verdade, são autênticas master classes, dedicadas a cinco obras da literatura latino-americana do século XX que seg
A ideia deste livro nasceu em um destes momentos de tecer a vida em que nos encontramos − as organizadoras − e, entre cafés e conversas, nos deparamos com um marco histórico significativo em nossas trajetórias pessoais e profissionais: o aniversário de 20 anos do Curso de Nutrição da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó). O Curso em que, há mais ou menos tempo, cada uma de nós vem acrescentando um fio, um ponto, uma cor, modificando a trama e se modificando no movimento de tecê-la. Trata-se de um tecer a carreira, a docência, o humano, a vida mesma. Trecho retirado da apresentação da obra Organizadores: Carla Rosane Paz Arruda Teo, Fernanda Grison Confortin, Liziane Cassia Carlesso, Marina Pizzi, Nádia Kunkel Szinwelski, Roberta Lamonatto Taglietti, Viviane Lazari Simomura ISBN: 978-85-7897-381-0
Ano de edição: 2019 Organizadores: Ricardo Luiz de Bittencourt; Gislene Camargo ISBN: 978-85-7897-322-3 Páginas: 133 A Educação a Distância (EaD) é uma das alternativas encontradas pelo Estado brasileiro para expandir a matrícula na Educação Superior e atender a necessidade de formar professores em nível superior. As primeiras iniciativas de formação de professores em nível superior na modalidade a distância foram assumidas inicialmente pelas universidades públicas e, posteriormente, as universidades privadas perceberam uma lacuna de formação e entraram com toda força nesse “nicho de mercado”. Após quase duas décadas de implementação dessa política de formação de professores é preciso refletir sobre os efeitos dessa modalidade de ensino ainda em forte expansão no Brasil. Assim, a proposta deste livro é a de proporcionar aos leitores a reflexão sobre como esses professores recém-formados a distância estão chegando às escolas. Tomam-se como ponto de partida, para provocar as reflexões, as percepções dos gestores escolares.
Ano da edição: 2021 Autores: Júlio César Zilli , Valdir Scarduelli Neto, Fernando Locks Machado, Janini Cunha de Borba ISBN: 978-65-88029-21-3 Páginas: 114 O e-book “Do Sul Catarinense (AMREC) para o Mundo: Exportação de Práticas e Soluções Inovadoras” preenche uma lacuna importante ao propor suprir as carências de conhecimento do participante do universo internacional ao mesmo tempo em que facilita o acesso às estratégias de gestão e competitividade. A louvável iniciativa de reunir em um e-book os resultados da pesquisa realizada em quarenta e sete empresas exportadoras da região carbonífera do estado de Santa Catarina pelo Grupo de Pesquisa Gestão e Estratégia em Negócios Internacionais - GENINT da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), permite apresentar não somente proposições teóricas e aplicadas sobre as estratégicas de gestão e competitividade em negócios internacionais, mas também o conhecimento de quem precisa renovar constantemente a forma de inserção em um mundo competitivo.
Ano da edição: 2018 Organizadoras: Ilka Goldschmidt, Mariângela Torrescasana ISBN: 978-85-7897-298-1 Páginas: 295 Esta coletânea de artigos e relatos sobre experiências de Mídia Cidadã é fruto de projetos de pesquisa e de extensão, desenvolvidos na Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó), nos últimos oito anos. Um sonho que começou há mais de dez anos e que foi, aos poucos, reunindo professores e estudantes em torno do estudo da mídia cidadã, um conceito ainda pouco utilizado e muitas vezes ignorado por profissionais da comunicação e até mesmo por pesquisadores. Mas a ideia aqui não é polemizar e sim contribuir para a compreensão de uma mídia mais inclusiva e da sua aplicabilidade. Os resultados de estudos, pesquisas, análises, reflexões envolvendo a mídia cidadã, aqui revelados, demonstram o nosso compromisso com uma prática comunicacional mais horizontal, que tem a comunidade como grande protagonista. Isso remete para o caminho da democratização da comunicação, um ideal perseguido e defendido por todo o jornalista compromissado com o interesse público e com o fortalecimento da cidadania.
Ano da edição: 2020 Organizadores: Miguel Pacheco e André Carrilho ISBN: 978-65-88029-12-1 Páginas: 111 Em 2017, a cidade de Chapecó, no estado de Santa Catarina, no Brasil, comemorou o primeiro centenário da sua fundação. Nesse ano, o curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó) organizou um ciclo de palestras designado “Memórias para o futuro”, com o modesto objetivo de pensar no futuro da cidade. As palestras eram estruturadas em três temas: identidade, infraestrutura e qualidade de vida. A partir deste conjunto de palestras, um livro foi sendo escrito. A produção do livro foi objeto de inúmeras vicissitudes editoriais: é basicamente um milagre, você, leitor, estar lendo estas palavras. Dentro desse longo processo de resiliência editorial, o livro evoluiu para uma organização em duas linhas narrativas: Futuro e Memórias. A linha do Futuro foi escrita por Flávio Carsalade, Diego Capandeguy e Ricardo Côrrea. Todos são autores de fora de Chapecó que não tinham conhecimento da cidade antes do convite. Eles foram chamados para trazer uma visão propositalmente de fora, cosmopolita e nova para cidade. A linha da Memória foi escrita por Ana Laura Vianna Villela, Arlene Renk e Mirian Carbonera. Todas são pessoas da região, professoras da Unochapecó e olham para o passado de Chapecó. Esta linha aborda o processo de urbanização, a história das etnogêneses e identidades, e os primeiros habitantes de Chapecó e da região do oeste catarinense.
Ano da edição: 2013 Autora: Rosa Salete Alba ISBN: 978-85-7897-110-6 Páginas: 150 A partir de uma perspectiva dialética, Rosa Salete Alba procura demonstrar que a construção do espaço geográfico é produto do trabalho dos seres humanos e suas relações sociais em determinado período histórico. O livro está constituído em três momentos, onde a autora parte da síntese histórica, passando pelo papel do estado na formação econômica, até chegar no sistema agroindustrial e processo de desenvolvimento das agroindústrias em Chapecó (SC).
Ano de edição: 2023 Organizadores: Maria Aparecida Lucca Caovilla (orgs) ISBN: 978-85-7897-355-1 Páginas: 40. A Rede de Observatórios Latino-Americanos para a Efetivação da Agenda 2030 –REDE OBSERVA AG2030 – nasce da união de pesquisadores e pesquisadoras de Universidades do Brasil e da Argentina, por meio do projeto denominado “Agenda 2030: Experiências da Colaboração Interinstitucional de Pesquisas e Observatórios para Subsidiar Políticas Públicas para o Desenvolvimento Sustentável”, que propõe a disseminação da Agenda 2030 e o estudo especializado em torno dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para apoiar e subsidiar a (re)elaboração de políticas públicas e diretrizes para o desenvolvimento socioeconômico e ambiental a partir de experiências interinstitucionais de pesquisas no âmbito de atuação da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Chapecó, Santa Catarina), Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Ijuí, Rio Grande do Sul), Universidad Nacional de Misiones (Misiones/Argentina) e Universidad Gastón Dachary (Misiones/Argentina). A Agenda 2030 e os 17 Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável da ONU são oportunidades concretas de promover a transformação que a sociedade do século XXI requer para um novo marco civilizatório no Planeta, pressupondo a existência de uma responsabilidade coletiva e difusa diante das consequências atuais e futuras do desenvolvimento. As páginas seguintes foram elaboradas para oportunizar a interlocução entre as línguas espanhola e portuguesa e a troca de conhecimentos para construção de uma perspectiva de criação de novos hábitos e valores no âmbito da compreensão do próprio exercício da cidadania e da Agenda 2030 da ONU e os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Importante destacar que a presente obra foi financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Estado de Santa Catarina (FAPESC), no âmbito do Edital de Chamada Pública FAPESC No. 15/2021 - Programa de Ciência, Tecnologia e Inovação de Apoio aos Grupos de Pesquisa da Associação Catarinense das Fundações Educacionais – Acafe - Termo de Outorga: No. 2021TR001154. A Rede de Observatórios para a Efetivação da Agenda 2030 – REDE OBSERVA AG2030, deseja que o conteúdo desta produção sirva de orientação para mudanças sociais por meio dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU.
Ano da edição: 2023 Organizadores: Cristiani Fontanela, Tuana Paula Lavall e Andréa de Almeida Leite Marocco. ISBN: 978-85-7897-344-5 Páginas: 226 It all started twenty-five years ago. When Fapesc emerged, the 2000s were nothing but an unclear future that inspired fear with all of the turn of the millennium symbology. The state’s technology ecosystem was still incipient, development notices for this purpose from specific agencies were non-existent, and innovation was a common word only in academic circles. It was a long, winding road to get to where we are now. We recovered every aspect regarding contributions that the ecosystem received from other departments, such as the Acafe System, Sebrae, the Certi Foundation, Facisc, Fiesc and business organizations. And how the ecosystem also went in the opposite direction, making a direct impact on the daily lives of universities, institutes and public agencies, as well as on the industry of Santa Catarina. This book also shows how the ecosystem made national and international connections, how we evolved with the passing years, and how this led to the Pact for Innovation, to Intellectual Property assets and to the consolidation of the state of Santa Catarina as a reference in STI.
A diversidade sociocultural se manifesta na vida sócio familiar, nas relações de posse da terra, na expropriação e luta pela permanecia na terra, nos modos de vida e de trabalho. As culturas que se confrontam buscam preservar suas especificidades, mas, ao mesmo tempo, se amalgamam, resultando em novas configurações. São valores que constituem as diferentes identidades socioculturais que se confrontam e se transformam. A cultura perpassa a nossa vida e está presente nas relações econômicas, na ação política, nos valores de um modo geral, ou seja, nos modos de vida. A cultura, acima de tudo, se define nas práticas, no sentir e no agir cotidiano. O estudo aborda tanto os aspectos inerentes à sociedade quanto à escola. Os educandos vivenciam o processo educativo dentro da instituição escola, a qual é marcada por contradições. A diversidade cultural é saudada, ao menos teoricamente, como elemento vital para a democracia. No entanto, os educandos são recompensados, classificados à medida que se conformam com os estereótipos. Para os educadores, trata-se de uma problemática que convida a repensar, a reinventar a prática pedagógica, cotidianamente. As ações dos alunos assumem um significado político, em termos de oposição à cultura escolar dominante, contestando a sua legitimidade, e também abrem possibilidades para ações transformadoras. Nesta perspectiva, essas ações assumem características de resistência e, na essência, corroem a validade pretensamente consensual dos valores, normas e códigos da cultura escolar.
No dia 24 de novembro, Roberto Acízelo de Souza, autor da obra “E a literatura, hoje?”, foi mencionado na coluna do jornalista Merval Pereira, após o recebimento do prêmio Senador José Ermírio de Moraes, edição 2019. O prêmio é uma parceria da Academia Brasileira de Letras (ABL) e do Grupo Votorantim.Confira abaixo o texto completo. “Em defesa da culturaA entrega esta semana pela Academia Brasileira de Letras (ABL) do Prêmio Senador José Ermírio de Moraes de 2019 ao professor e escritor Roberto Acízelo de Souza, autor do livro “E a literatura, hoje?”, reunião de estudos de crítica, história e teoria literárias, transformou-se em palco para a defesa da cultura, tão desprezada pelas políticas governamentais, como base para o desenvolvimento de um país, e do ensino do português como fator de avanço da sociedade.O prêmio é destinado “a autor brasileiro por obra de qualquer gênero que traga efetiva contribuição à cultura brasileira que tenha sido editada em português, por editora nacional, no ano anterior ao da concessão”. A comissão que concedeu o prêmio, presidida por Marcos Vilaça e composta por Celso Lafer, Alberto Venancio e Evanildo Bechara, teve como relator Domício Proença Filho, que, em nome da ABL, destacou sua importância “no momento em que os rumos da cultura brasileira são marcados por questionamentos e por políticas pautadas em avaliações impressionistas”. Classificou a obra de Roberto Acízelo de Souza de “um bastião de resistência e de tomada de posição em defesa da arte literária”.O premiado demonstrou angústia “em face das práticas políticas tão cruéis e primitivas que nesse momento tanto degradam a vida nacional” e revelou que se sente a cada dia mais comprometido em resgatar valores, “tendo em vista a pobreza material e cultural que oprime a maioria do nosso povo, como se vê Brasil a fora, e de modo particularmente doloroso no nosso triste Rio de Janeiro, ora submetido a desgovernos nos três níveis da administração pública, tão degradada pela mistura perversa de estupidez, crueldade, cinismo, fundamentalismo e autoritarismo”.O representante do Grupo Votorantim, José Pastore, destacou o papel da ABL “na defesa e na difusão da boa língua”, e especificamente a literatura “como instrumento da formação humanística da juventude”. A defesa da língua portuguesa “é crucial para o sucesso das pessoas e o avanço das sociedades modernas: todos dependem de bem pensar e, portanto, de bem utilizar a linguagem”.Pastore lembrou que na sua atuação de pesquisador do mercado de trabalho, constata quanto a língua é crucial para a conquista e a manutenção de um emprego. “Para o empregador dos dias atuais, não há dúvida: quem escreve bem e entende o que lê, pensa bem. Quem escreve mal e não entende o que lê, pensa mal”.Por isso, lamentou que o ensino da língua no Brasil tem se deteriorado na maioria das escolas. “O resultado está aí. Nossos jovens tiram as piores notas no exame do Pisa. Pior ainda: 90% dos candidatos ao exame da Ordem dos Advogados do Brasil são reprovados anualmente por deficiências em português. E assim ocorre com várias outras profissões”.José Pastore lembrou que, apesar desse desastre, o Ministério da Educação cogitou retirar do currículo escolar o ensino da literatura de Portugal. Autores como Camões, Gil Vicente, Fernando Pessoa, Eça de Queiroz, Camilo Castelo Branco e outros deixariam de ser lidos por nossos estudantes. “É um desprezo absurdo. Como é absurdo também o desprezo do governo atual pelo Prêmio Camões atribuído a um brasileiro de reconhecimento mundial, Chico Buarque de Holanda”.Para confirmar essa visão ideológica, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, deu declarações nesta mesma semana chamando as universidades de “madrassas”, escolas de doutrinação radical, e afirmando, sem provas, que há universidades federais com “plantações extensivas de maconha”, e laboratórios de química que estão “desenvolvendo droga sintética, de metanfetaminas”. O presidente da Academia Brasileira de Ciências, depois de defender o papel da universidade pública para “o avanço da ciência e da inovação, e a formulação de políticas públicas que levem a um país moderno e menos desigual”, lamentou em nota que o titular do Ministério da Educação “vilipendie e calunie esse grande patrimônio nacional, propagando denúncias não fundamentadas, que atingem brasileiros empenhados na construção do futuro do Brasil”.De fato, é espantoso que um ministro da Educação venha a público fazer denúncias tão graves sem provas. Se houver desvios nas universidades, do ponto de vista ideológico ou criminal, devem ser combatidos, mas sem generalizações nem tentativa de impor o próprio radicalismo ideológico do governo.”
Representantes do Centro de Memória do Oeste de Santa Catarina (Ceom), da Unochapecó, participaram do 5º Fórum Catarinense de Museus, que este ano aconteceu em Laguna, entre os dias 15 e 17 de julho. Na ocasião, Aline Bertoncello e Adrieli Rodrigeri foram eleitas coordenadora e vice, respectivamente, e assumem a gestão da Rede de Educadores de Museus de Santa Catarina (REM-SC).O Fórum Catarinense de Museus é o maior evento do setor museológico de Santa Catarina e neste ano contou com mais de 260 participantes inscritos, dentre eles, houve uma grande participação de profissionais que atuam nos museus e centros de memória de Chapecó e região. Também aconteceram encontros paralelos dos museólogos, dos conservadores e, em destaque, dos profissionais da REM-SC.O principal objetivo foi refletir, debater e aprovar o Estatuto Catarinense de Museus. Outras oficinas também marcaram o evento, como as de gestão, documentação museológica e turismo, que apresentaram a história da rede para discutir a Política Nacional de Educação Museal (PNEM).Para a técnica em Educação Patrimonial do Ceom, Aline Bertoncello, é de extrema importância assumir a coordenação do REM-SC para descentralizar e trazer para o oeste catarinense atividades que antes só ocorriam no litoral do estado. “Esta gestão está marcada pela grande maioria dos participantes do oeste. Desta forma, a proposta será dar continuidade ao primoroso trabalho que já vem sendo feito, mas ao mesmo tempo levar o olhar da nossa região para as discussões sobre a atuação dos educadores no campo museal, pois conhecemos de perto a realidade e as necessidades regionais”, afirma. * Com informações do Ceom. A Editora Argos gostaria de parabenizar as técnicas por esta grande conquista! “Chagas reconhece que há uma veia poética pulsando em cada museu e afirma que há uma gota de sangue em cada um deles, parafraseando Mário de Andrade, quando esse afirma que há uma gota de sangue em cada poema.” – Trecho do livro “Há uma gota de sangue em cada museu”, obra da Argos publicada em parceria com o Ceom.
A Associação Brasileira das Editoras Universitárias realiza sua terceira feira on-line de comercialização de livros de 2020. Este modelo de evento se mostrou bem-sucedido em um ano de diversas privações para o mercado editorial, permitindo melhores oportunidades de compra para os leitores e maior acesso às obras. Portanto, com início nesta terça-feira, entre 15 e 18 de setembro, teremos a Feira Virtual da ABEU: Cultura, que comercializará títulos da área com descontos e oferecerá obras para download gratuito. O evento integrará o XVI Enecult – Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura.A nova Feira virtual acontece nos mesmos moldes dos eventos anteriores, em um novo endereço: www.feirabeu.wixsite.com/abeu. O site irá atuar como uma vitrine digital para as editoras anunciarem as obras que estão comercializando. Ao selecionar um livro, o leitor será direcionado ao site da editora ou livraria que vende o título, para poder finalizar a compra. Em outras palavras, o site da Feira funciona como um hub para que o consumidor entre em contato com as obras oferecidas pelas associadas da ABEU. Para a ocasião, teremos livros com até 50% de desconto, além de e-books para compra e download gratuito. Desta vez, no Instagram da ABEU, também haverá um sorteio de um kit de livros para cada dia do evento. Os seguidores do perfil deverão marcar dois amigos nos posts do sorteio para concorrer a obras que estarão sendo comercializadas na Feira.ENECULT – O XVI Enecult é realizado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), por meio do Centro de Estudos Multidisciplinares em Cultura (CULT), Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade (Pós-Cultura) do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos (IHAC) e Faculdade de Comunicação (Facom). O evento, como tantos outros este ano, será realizado on-line, pelo canal do Enecult no YouTube, e, pelas limitações do formato, não contará com algumas atividades que faziam parte do Encontro, como é o caso das apresentações de trabalhos inscritos em nossos 20 Grupos de Trabalho (GTs). No entanto, haverá, durante os 4 dias do XVI Encontro, um total de nove mesas que debaterão temas relevantes para a cultura na contemporaneidade, além de uma programação cultural feita por intermédio de grupos e instituições parceiras.
Andrea Daher, organizadora da obra “Oral por escrito. A oralidade na ordem da escrita, da retórica à literatura”, receberá homenagem do Programa de Pós-Graduação em História Social, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), durante um evento criado especialmente para o momento e intitulado “Jornada de Estudos sobre oralidade e escrita. Homenagem a Andrea Daher”. Será no dia 7 de agosto, terça-feira, no Salão Nobre do IH-IFCS, Largo de São Francisco, número 1, no Rio de Janeiro (RJ). O evento está dividido em duas partes: Às 10h acontece a palestra “Uma história das práticas letradas”, com Marcello Moreira (UESB), Hélio de Seixas Guimarães (USP) e André Botelho (PPGSA-UFRJ). No segundo momento, às 14h acontece a palestra “Oralidade e escrita: entre transmissão e transcrição”, com Roger Chartier (Collège de France). Na ocasião, será lançada a obra “Oral por escrito. A oralidade na ordem da escrita, da retórica à literatura”, publicada pela Argos Editora da Unochapecó, com sessão de autógrafos. Sobre a organizadora Andrea Daher é professora titular de teoria e metodologia da história no Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde coordena o Laboratório de pesquisas em história das práticas letradas. É, também, pesquisadora do CNPq. Sobre a obra Os textos que compõem esse livro foram escritos a partir do ponto de vista da antropologia, da história e dos estudos literários. Todos têm em comum uma arqueologia de discursos que remove, nos materiais estudados, as camadas de sentido, permitindo com isso imaginar as modalidades históricas de seus usos sucessivos, inclusive os acadêmico-disciplinares. Assim, se vai, de certo modo, na contramão da monumentalização histórico-literária dos discursos, construída no interior de sistemas críticos que só permitem abstrair o caráter de acontecimento do oral, apagando ou tornando por vezes invisíveis suas manifestações ou os seus “índices” aos olhos do leitor do presente.
Na próxima sexta-feira, dia 24, às 19h30, no Sesc-CPF (Centro de Pesquisa e Formação), na rua Dr. Plínio Barreto, n. 285, 4º andar, na Bela Vista, em São Paulo (SP), João Cezar de Castro Rocha vai fazer o lançamento de sua obra “Leituras desauratizadas: tempos precários, ensaios provisórios” e também realizará um debate com Carola Saavedra e Tiago Ferro sobre “leitura literatura hoje”. Além de “Leituras desauratizadas”, outras obras relacionadas ao curso, como “Culturas shakespearianas” e “Antropofagia hoje? Oswald de Andrade em cena”, estarão disponíveis no Sesc-CPF.Sobre a obra Segundo o autor, o livro reúne textos que publicou nos últimos quatro anos sobre as leituras do mundo contemporâneo, sempre procurando entender os processos produtivos da nossa sociedade. “Atualmente vivemos uma situação difícil, onde é preciso transformar a precariedade cultural em estímulo intelectual”, afirma. João Cezar expõe nesse livro uma visão diferente para como se lê, a exemplo de obras anteriores, como em “Uma esquizofrenia produtiva: da prática a teoria”, que traz o sentido de que a leitura depende do leitor e a relação que ele faz com textos para haver uma compreensão.Os textos partem do princípio de olhar os outros lendo, para mudarmos nossos hábitos, assim como abordam acerca da posição da leitura e dos gestos de todo leitor diante de um texto. Os textos são originalmente vindos do jornal Rascunho, no qual o autor escrevia, mantendo o hábito do jornalismo cultural, e o resultado disso é o livro que dá um bom vislumbre de si próprio, para repensar hábitos e compreender de melhor forma textos e entre outros escritos. O autor entende que, por ter escrito boa parte dos ensaios em série, manteve o diálogo com o leitor durante meses sobre o mesmo tema, em que se coloca em cena uma das suas principais contribuições para os estudos literários: pensar a crítica como leitura, e a partir dela aproximar-se da história e da teoria.João Cezar de Castro Rocha é considerado um dos pensadores mais ativos das discussões atuais. O escritor participa também frequentemente do debate público no Brasil e atua em pesquisas sólidas a respeito de autores como Machado de Assis, Sérgio Buarque de Holanda, Gilberto Freyre e Oswald de Andrade.
O livro “Educação física na educação superior: trabalho docente, epistemologia e hermenêutica" compreende importante contribuição para o desenvolvimento científico da área, em especial à formação inicial e continuada em Educação Física. Além de fortalecer a inserção da Educação Física no ambiente universitário, o livro auxilia na compreensão do processo de construção da identidade epistemológica e da docência neste nível de ensino. A obra está estruturada em três partes, as quais abordam reflexões epistemológicas sobre o campo da Educação Física, discussões sobre o trabalho docente na Educação Superior e contribuições à docência universitária em Educação Física. Na primeira parte, ao reconhecer aproximações e distanciamentos entre a epistemologia e a hermenêutica, o autor apresenta a trajetória investigativa implementada para encontrar acordos entre os protagonistas que atuam na área, na tentativa de superar os frequentes espaços vazios detectados. A segunda parte inicia com a reflexão sobre o trabalho docente na Educação Superior, complementada pela discussão sobre a compreensão ampliada de currículo como projeto educativo e construção humana, na tentativa de construir ambientes favoráveis à formação e à inovação. A última parte compreende as contribuições à docência universitária em Educação Física a partir de sínteses derivadas do processo investigativo. Destaca-se a preocupação frequente de substituir/superar mero confronto de pensamentos divergentes pela tentativa de concretizar diálogo e acordos possíveis entre os protagonistas e suas proposições. A obra resulta da disciplina, do envolvimento e da determinação do autor em realizar a formação continuada em serviço, o que não impediu a concretização de estágio de doutorado no exterior. A sua elevada maturidade acadêmica pode ser observada nos hábitos de leitura e de escrita, bem como nas reflexões e diálogos estabelecidos com autores nacionais e internacionais.
A Argos Editora da Unochapecó lança a obra “Alimentação escolar: construindo interfaces entre saúde, educação e desenvolvimento”, das organizadoras Carla Rosane Paz Arruda Teo e Rozane Marcia Triches.O livro aborda que, no auge dos seus sessenta anos, o Programa de Alimentação Escolar, inserido no contexto do direito à alimentação, segurança alimentar e nutricional, tem sido recomendado como um dos componentes-chave para o aumento do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).A alimentação escolar tem um importante papel interdisciplinar e intersetorial, dialogando com várias perspectivas e dimensões. É nessa direção que esta obra é apresentada, buscando explicitar as interfaces que vêm sendo construídas e as que podem ser configuradas e fortalecidas a partir da alimentação escolar, especialmente com os campos da saúde, da educação e do desenvolvimento.Esta obra é o resultado das aproximações empreendidas por diferentes atores com a alimentação escolar, cada um abordando-a a partir de suas experiências e trajetórias, teóricas e práticas, o que contribui para compor um panorama ampliado da temática. Neste sentido, este esforço coletivo resulta interdisciplinar, visto que o produto que se apresenta é a síntese de um processo de convergência de saberes diversos que possibilitou, em alguma medida, superar as fronteiras que desafiam a compreensão de temas complexos, como o que dá eixo a esta obra.